Foi com entusiasmo que a vereadora Raquel Brik recebeu a notícia da implantação da Casa da Mulher Brasileira em Corumbá, anunciada hoje pela Ministra da Mulher, Cida Gonçalves, e pelo Governador Eduardo Riedel, na capital. Desde 2021, a vereadora vem buscando apoio das autoridades para estabelecer essa importante ferramenta no combate à violência contra as mulheres em Corumbá. Em fevereiro de 2021, Raquel apresentou um requerimento nesse sentido na Câmara de Vereadores.
Nesse processo, a vereadora contou com o engajamento do ex deputado estadual Evander Vendramini, da ex deputada federal Beatriz Cavassa, da senadora Soraya Thronicke, e da então Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. Raquel destaca que a Casa da Mulher Brasileira é um espaço concentrado de serviços especializados e multidisciplinares para atendimento a mulheres em situação de violência.
Neste dia marcante do anúncio da implantação, a vereadora Raquel relembrou as lutas enfrentadas durante seus três anos de mandato, como oposição ao prefeito Marcelo Iunes. Ela ressalta que, em várias iniciativas, o prefeito tentou diminuir seus esforços, inclusive na luta pela Casa da Mulher Brasileira. Raquel destaca as dificuldades enfrentadas, como a oposição do prefeito e deu como exemplo o veto dado à sua proposta de distribuição de absorventes, que f e posteriormente reproduzida por ele, ela também relembrou que o prefeito Marcelo Iunes usando a tribuna da Câmara de Vereadores em um sessão solene comemorativa ao Dia da Mulher, denominou a iniciativa da vereadora em implantar em Corumbá a Casa da Mulher Brasileira como um ‘um grande elefante branco’.
A vereadora desabafou sobre a perseguição que enfrentou: “Desde o início do meu mandato, fui perseguida pelo prefeito Marcelo, porque ele não aceita que iniciativas não partam dele, e isso acontece com outros colegas vereadores.”
Apesar dos desafios, Raquel enfatiza a importância da Casa da Mulher Brasileira em Corumbá: “A Casa da Mulher Brasileira simboliza atendimento integral à vítima, diferente do que temos no CRAM.” Ela ressalta que esse novo espaço será referência na integração de serviços, evitando a revitimização das mulheres em situação de violência, oferecendo um atendimento humano, integral e contínuo, 24 horas.
