A aliança de defesa ocidental Otan afirmou que está ao lado da França, um dos membros fundadores. O secretário-geral, Jens Stoltenberg, disse: “Estou profundamente chocado com os terríveis ataques terroristas em toda Paris hoje à noite. Meus pensamentos estão com as famílias das vítimas, com todos os afetados e com o povo da França”, disse ele.
“Estamos fortes e unidos na luta contra o terrorismo. O terrorismo nunca vai derrotar a democracia.”
O governo brasileiro manifestou “profunda consternação pela série de bárbaros atentados ocorridos na noite desta sexta-feira em Paris”, segundo nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores.
“Ao mesmo tempo em que transmite suas condolências aos familiares das vítimas e empenha sua plena solidariedade ao povo francês e ao governo da França, o Brasil condena os ataques nos mais fortes termos e reitera seu firme repúdio a qualquer forma de terrorismo, qualquer que seja sua motivação”, afirmou o Itamaraty.
Na Europa, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, cujo ministro das Relações Exteriores assistia ao jogo de futebol entre França e Alemanha com Hollande quando o estádio foi atacado, disse: “Estou profundamente abalado com as notícias e fotos que estão chegando de Paris.”
“O governo alemão está em contato com o governo francês e enviou uma mensagem de condolências e solidariedade em nome do povo alemão.”
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou estar “chocado”. “Nossos pensamentos e orações estão com o povo francês. Faremos o que pudermos para ajudar.”
Em Bruxelas, os líderes das instituições da União Europeia, que tem tentado coordenar as respostas de segurança desde os ataques islâmicos ocorridos em janeiro em Paris, também se manifestaram.
“Estou confiante de que as autoridades e o povo francês vão superar este novo sofrimento”, disse o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, declarou que estava acompanhando a situação “horrorizado”.