Servidores do HU decidem manter greve após recusa de proposta da Ebserh

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Os servidores do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap) optaram por manter a greve após rejeitarem a proposta apresentada pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) nesta terça-feira (7).

A deliberação ocorreu durante uma assembleia virtual realizada pela manhã, e às 17h (horário de Brasília), o presidente do Sindicato dos Servidores do Humap (Sindserh-MS), Wesley Cassio, está programado para informar a posição da categoria ao ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Aloysio Corrêa da Veiga.

Apesar de o Humap ter operado normalmente com todos os servidores nesta terça-feira, a partir das 7h de quarta-feira (8), a greve será reiniciada. Prevê-se que aproximadamente 80% do efetivo aderirá à paralisação, conforme indicado por Wesley.

Os profissionais de saúde do Humap estão demandando um aumento salarial de 14,07%, além de melhores benefícios, como auxílio-alimentação e auxílio-creche. A greve conta com a participação de diversos segmentos, incluindo médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, técnicos de laboratório, equipe multifuncional e técnico-administrativos.

No dia 2 de maio, o Humap buscou a mediação do TST para auxiliar nas negociações, após a categoria recusar um aumento de 2,5%. A primeira proposta foi feita em 18 de abril, quando os servidores rejeitaram um reajuste de 2,15%. Na última terça-feira (30), o sindicato voltou a se reunir com a Ebserh, mas a proposta de 2,5% também foi rejeitada.

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