Direção do PT no Estado mantém candidatura própria apesar de pressão por aliança com União Brasil

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Apesar de uma parcela do Partido dos Trabalhadores (PT) mostrar inclinação para uma aliança com o União Brasil e apoiar a pré-candidatura de Rose Modesto, a direção nacional e estadual reafirma sua posição e mantém a candidatura própria.

Segundo Vladimir Ferreira, presidente estadual da legenda, o diretório nacional estabeleceu um calendário no ano anterior para que os diretórios regionais decidissem sobre o rumo das eleições de 2024: candidatura própria ou aliança. “O PT de Campo Grande, em conjunto com os partidos que compõem a federação Brasil Esperança – PV e PcdoB – optou pela candidatura própria, com o nome da Deputada Camila Jara. Essa é a posição que estamos seguindo”, ressaltou.

Entretanto, o ex-governador Zeca do PT expressou sua discordância em relação à escolha de Camila como candidata própria, sugerindo uma nova discussão partidária e a possibilidade de uma candidatura de Rose Modesto (União Brasil), com o deputado estadual Pedro Kemp (PT) como vice-prefeito. Zeca argumentou que esse novo arranjo seria necessário para fortalecer o partido nas eleições de 2026.

Contudo, o presidente do partido rejeitou novamente essa sugestão e criticou a possibilidade de Rose Modesto como candidata. “A ex-deputada Rose apoiou Bolsonaro e Contar no segundo turno e, mesmo participando do governo do presidente Lula, não assume sua vinculação com o PT. Na minha opinião, se for candidata, não chegará ao segundo turno. Já a Deputada Camila representa de fato nosso campo político e tem todas as condições de avançar para o segundo turno”, afirmou Vladimir.

Rose Modesto, presidente estadual do União Brasil e atualmente no comando da Sudeco, preferiu não se envolver na discussão, ressaltando que as definições de candidaturas e alianças só serão resolvidas no futuro.

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