Dinastia da família Iunes está ameaçada.

0

A Familia Iunes está em guerra, provocada por sede de poder, jogos de azar, traições no grupo, isso pode resultar no fim da dinastia. O fortalecimento de adversários com formação de um grupo com nomes de peso político na cidade e na Capital, é outro fator que está colocando em risco a continuidade de uma gestão falida que tomou posse do poder público na cidade branca.

O prefeito Marcelo Iunes está a cada dia mais enfraquecido, afastado do irmão e “articulador” Marcio Iunes, ele luta com todas as forças para não perder poder, e com o poder, dinheiro e proteção a prováveis condenações na Justiça.

É uma dinastia voraz e predadora da política corumbaense, que resulta em uma administração sem grandes conquistas provocando o sofrimento da população que mais precisa do poder público.

Há pouco menos de dois anos para encerrar o segundo mandado do Prefeito Marcelo Iunes, brigas e disputas entre parentes, traições, perda de credibilidade, adversários históricos se unindo e lideranças emergentes põem em risco a estabilidade de domínios que, até agora, mantinham-se fortes em torno da família Iunes.

Forças à esquerda e à direita aproveita-se do cenário de desestabilização política para colocar fim ao clã que, há anos, controlam o poder com mãos de ferro desta terra chamada Corumbá.

A redação consultou lideranças, conselheiros e oráculos para contar, em breve resumo, essa versão da guerra no clã dos Iunes.

Traição: 1º ato.

Durante o pleito de 2020, aonde mesmo com fortes denúncias de corrupção, batidas da Policia Federal na casa do Prefeito, familiares e assessores mais próximos, o Prefeito conseguiu manter o barco firme e chegar seguro ao porto da reeleição ganhando mais quatro anos de mandato a frente do 5º maior município do Estado de Mato Grosso do Sul.

Foi somente começar o ano de 2021 e o Prefeito começou a sentir o peso de um mandato de verdade, não um que caiu ao seu colo, e teve que administrar sob o peso da pressão e da cobrança antes amaciadas pela forma como havia chegado ao poder.

Logo no inicio do segundo mandato o clã Iunes foi abalado com uma blitz da Policia Federal no núcleo mais próximo e intimo do Prefeito. Devido a materiais e provas obtidas após operação ainda no período eleitoral, a PF fez buscas na casa de Luiz Antonio da Silva (Pardal), Marcondes Jr (macaco) e Estácio Muniz (batata). Marcelo Iunes de fenestrava aos quatro cantos os assessores os chamando de burros e que não queria saber do que ia acontecer com eles, esquecendo se que todos foram pegos agindo em nome do Prefeito.

Traição: 2º ato.

Na contramão da fidelidade política, iniciou uma conspiração juntamente com a Deputada Federal Rose Modesto do seu partido o PSDB e de Vereadores de sua base política, para à disputa ao Governo do Estado, se tornando opositor do então Governador Reinaldo Azambuja que já definira o seu candidato à sucessão do grupo político, o Secretario de Estado Eduardo Riedel. Esse pode ser considerado o primeiro ato de traição de Marcelo Iunes, pois Azambuja já havia investido milhões de recursos em obras e serviços em Corumbá, obras emblemáticas como o novo Pronto Socorro e obras do Fonplata e o mínimo que esperava era uma retribuição com honestidade de apoio ao candidato do ninho tucano.

Pouco mais de um mês após essa primeira trama de conspiração, Marcelo Iunes se filia ao PODEMOS, partido político ligado umbilicalmente a Rose Modesto e se torna Vice-Presidente estadual da legenda e com espaço e apoio garantido para a candidatura de sua cunhada Glaucia Iunes ao cargo Deputada Estadual.

Traição: 3º ato

O terceiro ato de traição de Marcelo Iunes foi contra a própria Rose Modesto, já que a ida do Prefeito ao partido custou uma emenda de quase 12 milhões de reais para a construção de uma escola no bairro Padre Ernesto Sassida, e pouco menos de um ano depois o mandatário voltou ao PSDB, já que teve todas as portas fechadas na administração estadual com sua já famosa alcunha de traidor.

De volta ao partido do Governador, Marcelo Iunes fez juras de amor ao então candidato Eduardo Riedel e ao Presidente do partido Sergio de Paula, há quem meses antes havia desferido palavras pouco educadas em uma reunião institucional. Além do famoso lambe botas, Marcelo ainda neste ato declarou apoio e anunciou a candidatura do Vereador Bira, atual presidente do legislativo ao cargo de Deputado Federal, promessa essa que para variar também não cumpriu, dando uma banana para a candidatura da liderança jovem do partido na região.

Traição: 4º ato

Esse capitulo traz a forma de agir e da facilidade de trair seus aliados e asseclas até de maneira jocosa por parte do Prefeito do Povo Marcelo Iunes. Pouco tempo depois de anunciar a candidatura do vereador Bira ao cargo de Deputado Federal, Marcelo Iunes resolve lançar com pompa e mais de 500 carros a candidatura do Vereador Alex Dellas. Ouvindo os conselhos de seu novo guru político, Roberto Façanha, Marcelo atropela as instancias partidárias e joga no fogo o jovem e promissor vereador em uma empreitada inglória e que já nasce capenga. Mas para o espanto de alguns e a certeza de muitos, pouco menos de um mês depois Marcelo recorre a sua velha mania de trair e apunhalar e recorre à direção estadual dos Republicanos para puxar o tapete de Alex Dellas e lançar o Vereador Manoel Rodrigues, recém se recuperando de ser acusado sem provas de participar de um jogo de sedução que terminou com uma jovem hospitalizada de maneira violenta na cidade branca. Marcelo determinou que todos substituíssem os adesivos de Alex pelo de Manoel da noite para o dia. Ainda no apagar das luzes as vésperas do registro de candidatura Marcelo tentou arrancar Manoel e novamente colocar Bira como candidato a Deputado, mas sem sucesso.

Traição: 5º ato

A ganância e a necessidade de poder caíram como uma bomba no colo da familia Iunes quando de forma proposital e sem meias palavras o Prefeito fez corpo mole e não trabalhou com vontade para a eleição de sua cunhada Glaucia Iunes. A pífia votação da candidata em terras pantaneiras aliadas ao não comprimento de compromissos com os Deputados Vander Loubet, Beto Pereira, Dagoberto Nogueira e Geraldo Rezende levaram o grupo político do Prefeito a um desempenho vergonhoso e que expos a rachadura que começa a aparecer na família. Após a virada do ano o Prefeito rompeu com o seu irmão Marcio Iunes e passou a ameaçar todos que fossem vistos próximos ao irmão, numa verdadeira guerra de nervos pela cidade e seus apoiadores. Esta relação ainda pode render muitos problemas a família, já que Marcio Iunes é considerado um verdadeiro homem bomba.

Traição: ato final

A rede de traições e tramas em que se meteu o Prefeito Marcelo Iunes tem o seu capitulo derradeiro, ou não, na escolha de seu sucessor ao Paço Municipal. O alcaide decidiu indicar 4 nomes de possíveis pré-candidatos de seu “grupo” político para a disputa, mas imediatamente após esta reunião ele já entrou em campo pedindo apoio, ameaçando funcionários e fornecedores para garantir apoio ao seu pupilo e desafeto pessoal de seu irmão Marcio Iunes, Luiz Antônio da Silva, o popular Pardal, aquele mesmo do grampo telefônico e da batida da PF em sua casa. Com a decisão Marcelo deixou os vereadores Helinho Jr, Bira e Alex Dellas chupando o dedo (como diz o corumbaense) e segue firme e em seu projeto. Como Marcelo Iunes esta isolado politicamente, com as portas fechadas nos governos do Estado e Federal, na bancada Federal e até mesmo em seu partido o PSDB, eleger pardal vai realmente exigir dele muito mais que uma andorinha no verão, vai exigir muito dinheiro.

JK

.