Menino de 12 anos morre vítima de disparo acidental de arma de fogo, a suspeita é que ele tentava fazer uma sélfie

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Está em investigação a morte do menino de 12 anos, vítima de um tiro acidental de arma de fogo na noite de sábado (25), em Campo Grande. A suspeita é que ele no momento do disparo estava tentando fazer um sélfie.

De acordo com relato de um familiar, o menino foi encontrado com a arma na mão esquerda e o celular ao lado direito do corpo. Como ele era destro, a suspeita é de que ele tentou tirar uma foto. O fato aconteceu na residência da família, na Coophavilla II.

A arma pertence ao avô da criança, que seria uma segurança particular. A polícia está apurando de forma essa arma era guardada. O caso foi registrado na Deam (Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher). A Polícia Civil vai investigar em quais circunstâncias o correu a morte da criança, que foi atingida por um tiro, a princípio acidental, ainda foi levado pela família ao hospital e não resistiu ao ferimento.

A delegada Karen Viana de Queiroz, que estava no plantão da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), explicou que a cena do crime foi modificada, Isso porque o celular e a arma já não estavam mais no local onde o menino foi encontrado, e de acordo com os familiares, o menino teria se trancado no quarto para tomar banho, momentos depois o disparo foi ouvido por familiar que correu até o cômodo e arroubou a porta, encontrou o menino caído ao chão com a arma em uma mão e o celular em outra.

O menino era destro, por a desconfiança a vítima tentou tirar uma foto com a arma quando ocorreu o tiro. Também segundo a delegada Karen, a investigação segue no sentido de tiro acidental ou suicídio. Porém, a família não relatou histórico de depressão na vítima ou mutilações.

Quando a polícia chegou ao local, a arma estava guardada no armário, possivelmente porque há outras crianças em casa. Também o celular do menino já estava em cima da cama. O avô, que é segurança particular e dono da arma, ainda será ouvido. A princípio o registro foi vencido e ele pode responder pela posse irregular. Ainda deve ser autuado pela omissão na cautelar do revólver.

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