Um crime brutal chocou moradores do distrito de Anhanduí, em Campo Grande, na manhã deste domingo (13), quando Pompilio, de 82 anos, foi encontrado morto em sua residência. O principal suspeito do homicídio é o filho da vítima, de 48 anos. Uma vizinha que tentou impedir o assassinato também foi agredida pelo suspeito.
O caso ocorreu na cozinha da casa do idoso, onde o filho teria esganado o pai até a morte. Uma vizinha relatou ter presenciado a cena do esganamento e tentou intervir, mas foi agredida com um empurrão, sendo arremessada ao chão. O suspeito também tentou esganar a mulher.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e solicitou apoio da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e da Polícia Militar devido à presença de várias pessoas no local. Ao chegarem, as equipes constataram o óbito de Pompilio.
O suspeito foi contido pela GCM até a chegada da Polícia Militar. Ele apresentava lesões nos lábios e arranhões no braço esquerdo, que atribuiu a uma suposta agressão por parte do pai.
Em seu depoimento, o homem alegou ter chegado à casa do pai no sábado (12) e que o idoso teria passado mal, momento em que tentou reanimá-lo com massagem cardíaca. Essa versão foi veementemente negada pela vizinha testemunha e também contestada pela perícia da Polícia Científica, que identificou marcas de unhas no pescoço da vítima, consistentes com esganadura.
A Polícia Científica, o delegado plantonista e a funerária realizaram os procedimentos legais no local. O corpo de Pompilio foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML) para exames necroscópicos, que devem determinar a causa exata da morte.
O suspeito, que demonstrava sinais de confusão mental e apresentava falas desconexas, foi conduzido à delegacia e autuado em flagrante por homicídio simples. A Polícia Civil investiga o caso para esclarecer a motivação do crime e as circunstâncias que levaram à morte do idoso.
