A vereadora Raquel Bryk solicitou esclarecimentos à Prefeitura de Corumbá sobre a falta de medicamentos na Rede Pública de Saúde. O tema foi levantado durante a sessão ordinária de terça-feira, 21, por meio de um requerimento direcionado à Secretaria Municipal de Saúde.
Raquel informou que, de acordo com o site oficial da Prefeitura de Corumbá, 73 medicamentos estão atualmente em falta. Ela solicitou informações detalhadas sobre os medicamentos e materiais de procedimentos indisponíveis na rede municipal.
Além de buscar esclarecimentos sobre as providências que estão sendo tomadas para adquirir esses medicamentos, a vereadora pediu cópias dos processos de compra, incluindo valores, quantidades e comprovantes de pagamento. Também solicitou uma lista e quantidade de materiais de procedimentos e medicamentos que estão em estoque para atender a população.
Durante seu discurso, Raquel Bryk criticou a administração pública pela persistente falta de medicamentos e outros materiais na rede de saúde. “É um problema recorrente que não podemos aceitar. Dos 134 medicamentos listados no site da Prefeitura, 73 estão em falta, causando grandes prejuízos à saúde da população”, enfatizou.
A vereadora destacou a gravidade da situação, especialmente para aqueles que dependem de medicamentos de uso contínuo. “Existem pessoas que não podem esperar. Os governos estadual e federal já repassaram mais de meio milhão de reais apenas em 2024. Então, por que ainda faltam medicamentos? É preciso ação e vontade para resolver este problema”, cobrou.
Repasses de Recursos
Raquel Bryk também solicitou informações à Secretaria de Saúde sobre os recursos repassados pelos governos estadual e federal para a aquisição de medicamentos e insumos. Ela explicou que, para a Promoção da Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos, o Governo Federal fez sete repasses, totalizando R$ 429.953,35, de 1º de janeiro a 10 de maio.
Além disso, para a Farmácia Básica, o Governo do Estado realizou três repasses, totalizando R$ 109.573,75, de 1º de janeiro a 16 de maio. “Queremos saber como esses recursos estão sendo utilizados e exigimos que a explicação venha acompanhada dos comprovantes, como contratos, notas e recibos de pagamento”, ressaltou Raquel.