Exclusão de sete policiais militares envolvidos na máfia dos cigarreiros é publicada no Diário Oficial do Estado nesta sexta-feira

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O Diário Oficial do Estado, edição desta sexta-feira (12), trouxe a publicação referente à exclusão de sete policiais militares das fileiras da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS). Esses militares foram implicados na Máfia dos Cigarreiros, um grupo criminoso composto por agentes da Segurança Pública que exigiam propina para facilitar o contrabando pela fronteira do estado.

A decisão de exclusão foi tomada judicialmente, no âmbito do processo que investiga os crimes de corrupção envolvendo os policiais. Os nomes dos militares excluídos são: cabo Lisberto Sebastião de Lima, soldado Ivan Edemilson Cabanhe, subtenentes Elvio Barbosa Romeiro e Angelucio Recalde Paniagua, sargento Jhondnei Aguilera, e cabos Valdson Gomes de Pinho e Erick dos Santos Ossuna. A publicação foi assinada pela subcomandante-geral da PMMS, coronel Neidy Nunes Barbosa Centurião.

A Máfia dos Cigarreiros foi desmantelada na primeira fase da Operação Oiketikus, realizada em 2018 pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e pela Corregedoria Geral da Polícia Militar. Na ocasião, 29 policiais foram presos, denunciados por corrupção passiva e organização criminosa.

As investigações, iniciadas em abril de 2017, revelaram que policiais militares de Mato Grosso do Sul estavam envolvidos em atividades que davam suporte ao contrabando de cigarros, mediante pagamento sistemático de propina. Os policiais interferiam na fiscalização de caminhões carregados de cigarros, evitando apreensões de cargas e veículos. A Máfia dos Cigarreiros atuava de maneira estruturada desde o início de 2015, com divisão de tarefas e ordem hierárquica.

Os nomes dos policiais presos durante as operações foram: Admilson Cristaldo Barbosa, Alisson José Carvalho de Almeida, Anderson Gonçalves de Souza, Angelúcio Recalde Paniagua, Aparecido Cristiano Fialho, Claudomiro de Goez Souza, Claiton de Azevedo, Clodoaldo Casanova Ajala, Elvio Barbosa Romeiro, Erick dos Santos Ossuna, Francisco Novaes, Ivan Edemilson Cabanhe, Jhondnei Aguilera, Kelson Augusto Brito Ujakov, Kleber da Costa Ferreira, Lindomar Espindola da Silva, Lisberto Sebastião de Lima, Luciano Espindola da Silva, Maira Aparecida Torres Martins, Marcelo de Souza Lopes, Nazário da Silva, Nestor Bogado Filho, Nilson Procedônio Espíndola, Oscar Leite Ribeiro, Ricardo Campos Figueiredo, Roni Lima Rios, Salvador Soares Borges, Valdson Gomes de Pinho e Wagner Nunes Pereira. O caso continua sob investigação e espera-se as determinações judiciais.

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