Zamlutti alerta: Cidades precisam se preparar para a Rota Bioceânica

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A expectativa em torno da Rota Bioceânica, com previsão de conclusão para o primeiro semestre de 2025 e um investimento de US$ 85 milhões, é crescente em Mato Grosso do Sul. A nova via, que ligará o Oceano Atlântico ao Pacífico, promete impulsionar o desenvolvimento econômico da região, especialmente nos pequenos municípios por onde passa. No entanto, para que esse potencial seja plenamente realizado, é fundamental que as cidades se preparem para receber um maior fluxo de pessoas e se tornem atrativas ao longo do percurso.

Em entrevista ao Jornal da Hora, Alfredo Zamlutti, presidente da Federação das Associações Empresariais de Mato Grosso do Sul (Faems), destacou a importância de criar atrativos turísticos e comerciais nos municípios para que a Rota Bioceânica gere um impacto positivo duradouro. “É preciso que as cidades se preparem para receber os viajantes”, afirmou Zamlutti. “Um bom restaurante, um hotel confortável ou algum ponto turístico podem fazer a diferença e atrair mais pessoas para a região.”

O presidente da Faems alertou para o risco de as cidades ficarem à margem do desenvolvimento, caso não invistam em infraestrutura e atrativos turísticos. “A Rota Bioceânica não vai transformar as cidades por si só”, explicou. “É preciso que os municípios se organizem e ofereçam algo que faça com que as pessoas queiram parar e conhecer a região.”

A Rota Bioceânica, além de impulsionar o comércio exterior e facilitar o escoamento da produção, também tem o potencial de transformar a região em um importante destino turístico. A beleza natural de Mato Grosso do Sul, com suas paisagens exuberantes e rica biodiversidade, pode se tornar ainda mais atrativa com a nova via.

No entanto, a construção da rodovia também apresenta desafios. É preciso garantir que a infraestrutura das cidades seja adequada para receber um maior fluxo de veículos e pessoas. Além disso, é fundamental investir em segurança e em serviços básicos como água e energia elétrica.

De acordo com Zamlutti, o poder público tem um papel fundamental nesse processo. “É preciso investir em planejamento urbano, incentivar o desenvolvimento do turismo e apoiar os empreendedores locais”. afirmou. “Além disso, é importante promover a integração entre os municípios, para que a Rota Bioceânica gere benefícios para toda a região”. Finalizou

A Rota Bioceânica representa uma grande oportunidade para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. No entanto, para que esse potencial seja realizado, é preciso que os municípios se preparem e trabalhem em conjunto para transformar essa nova realidade em uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento.

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