Vereadora Raquel Bryk solicitou ao GAECO e GECOC que as investigação da Operação Cascalhos de Areia inclua Corumbá

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A Vereadora Raquel Bryk apresentou uma indicação durante a sessão de hoje na Câmara de Vereadores, solicitando que as investigações da “Operação Cascalhos de Areia”, deflagrada em Campo Grande, sejam levadas à Administração do Poder Executivo Municipal de Corumbá, no estado de Mato Grosso do Sul.

A indicação foi encaminhada ao GECOC (Grupo Especial de Combate à Corrupção) e ao GAECO (Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado), bem como aos Doutores Promotores Dr. Adriano Lobo e Humberto Lapa Ferri, respectivamente da 29ª e 31ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público de Campo Grande. Também foi direcionado ao Doutor Alexandre Magno Benites de Lacerda, bem como ao Promotor Dr. Luciano Conte da 5ª Promotoria de Justiça de Corumbá, Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público de Mato Grosso do Sul.

A justificativa para a extensão das investigações ao poder executivo municipal de Corumbá se baseia no fato de que o denunciante responsável pela operação “Cascalhos de Areia” afirmou em sua denúncia que o mesmo modus operandi ocorre em Corumbá. Além disso, o denunciante alega que os recursos provenientes da corrupção resultaram na aquisição de uma fazenda no município de Corguinho, no estado de Mato Grosso do Sul. Segundo a denúncia, o denunciante possui conhecimento direto dos fatos narrados.

Um ponto grave destacado é a situação do Senhor Adir Paulino Fernandes, sócio administrador da JR COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA, empresa detentora do CNPJ 13.952.054/0001-07, que foi preso na operação “Cascalhos de Areia” por porte ilegal de arma. Ele se declarou como “Vendedor de Queijos” em Terenos e afirmou possuir uma renda mensal de R$ 2.500,00. Suspeita-se que ele seja um laranja, ou seja, uma pessoa utilizada como testa de ferro.

Além disso, é preocupante descobrir que a JR COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA, empresa ligada a um possível laranja, realizou contratos com órgãos do poder executivo municipal. Portanto, é necessário investigar todos os contratos relacionados ao Senhor André Luiz dos Santos e suas possíveis conexões com outras empresas de fachada utilizadas para lesar os cofres públicos municipais.

Essa indicação busca ampliar como buscar a transparência e a punição de possíveis atos de corrupção, visando o combate efetivo a crimes contra o patrimônio público.

É louvável a postura da Vereadora Raquel Bryk em buscar provas e embasamento para suas declarações e requerimentos. Ela anexou diversos assuntos de sites de notícias que inspiraram a indicação apresentada.

Diante das graves denúncias que constam nos meios policiais e judiciais, divulgados amplamente pela imprensa e que suspeitas em relação à administração municipal de Corumbá, é mantido que os detentores do poder de fiscalização, como a vereadora, compram seu papel de fiscalizar e propor medidas que podem esclarecer os fatos e suspeitas de corrupção envolvendo o dinheiro público.

É importante ressaltar que, até que as investigações sejam concluídos, não existem culpados definidos. No entanto, diante da fumaça que tem surgido, é dever da vereadora e de seus colegas não se furtarem a realizar o necessário. O compromisso em não serem meros expectadores diante de possíveis desvios de recursos públicos é louvável e demonstra preocupação com a transparência e a justiça.

A vereadora Raquel Bryk considera a “Operação Cascalhos de Areia” como um alento para a população, “eu acredito que investigação como essa pode trazer à tona possíveis desvios de dinheiro público que deveriam ser direcionados para melhorias na qualidade de vida da população”. para a vereadora, é preocupante constatar manifestações de que esses recursos podem estar sendo usados ​​de forma ilícita.

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