TJMS se manifesta sobre operação da Polícia Federal e afasta cinco desembargadores

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Tribunal garante que serviços judiciais não serão prejudicados e que investigados terão direito à defesa.

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) se pronunciou na manhã desta quinta-feira (24) sobre a operação da Polícia Federal que investiga a suspeita de venda de sentenças por desembargadores. Em nota, o TJMS confirmou a ação da PF e o afastamento de cinco desembargadores.

A vice-presidência da Corte informou que os afastamentos não irão prejudicar os serviços judiciais e que o TJMS seguirá cumprindo seu papel de prestar jurisdição célere e eficaz.

Sigilo e direito à defesa:

O TJMS ressaltou que a investigação corre em segredo de justiça no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e que o tribunal não teve acesso aos autos e ao inteiro teor da decisão. Por isso, não pode comentar os fatos ocorridos.

A nota também destaca que os desembargadores investigados terão amplo direito à defesa e que, no momento, “não há qualquer juízo de culpa definitivo”.

Afastamentos:

Os desembargadores afastados são:

  • Sérgio Fernandes Martins (presidente do TJ-MS)
  • Vladimir Abreu da Silva
  • Alexandre Aguiar Bastos
  • Sideni Soncini Pimentel
  • Marco José de Brito Rodrigues

Confiança na Justiça:

O TJMS finaliza a nota afirmando que confia na Justiça e que “aos desembargadores, magistrados e servidores referidos, será garantido o devido processo legal”.

A operação da Polícia Federal e o afastamento de desembargadores geram grande repercussão em Mato Grosso do Sul e levantam questionamentos sobre a integridade do sistema judicial. A sociedade aguarda o andamento das investigações e a apuração dos fatos.

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