SRAG causa seis mortes em Corumbá em cinco dias; superlotação na saúde preocupa autoridades

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A Secretaria Municipal de Saúde de Corumbá, localizada a 429 km de Campo Grande, informou na tarde desta quarta-feira (30) o registro de seis mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre os dias 25 e 29 de abril.

As vítimas fatais incluem três crianças, um adulto de 56 anos e duas idosas de 64 anos. Além desses óbitos, a secretaria investiga a causa da morte de um idoso de 96 anos ocorrida nesta quarta-feira (30).

A situação da saúde no município é delicada, com 19 pessoas atualmente internadas com sintomas da síndrome. Entre os pacientes, há três bebês com menos de um ano, três crianças de 1 a 9 anos e 13 adultos e idosos.

Diante da superlotação dos postos de saúde, unidades de urgência e emergência, e da ocupação total dos leitos de internação pediátrica e de UTI da Santa Casa de Corumbá, a Secretaria Municipal de Saúde emitiu uma nota de recomendação na última segunda-feira (28) com o objetivo de conter a circulação de vírus respiratórios.

As orientações incluem o isolamento imediato de casos positivos ou sintomáticos por sete dias a partir do início dos sintomas e o uso obrigatório de máscaras por pessoas com sinais de infecção respiratória. A secretaria também reforçou a importância da intensificação da higiene das mãos, da limpeza constante de ambientes e da vacinação contra a Influenza para os integrantes do grupo prioritário que ainda não foram imunizados.

Como medida adicional para evitar aglomerações, a Secretaria de Saúde recomendou a suspensão de eventos, exceto aqueles voltados ao atendimento de saúde, e o fechamento temporário das escolas públicas e privadas entre os dias 29 de abril e 4 de maio. Na Rede Municipal de Ensino (Reme), as aulas já estão suspensas para os estudantes durante o período recomendado.

Outro ponto crucial destacado pela Secretaria é o uso obrigatório de máscaras em locais de atendimento ao público, independentemente da presença de sintomas, e a orientação para que a população procure atendimento médico ao primeiro sinal de dificuldade respiratória, febre persistente ou queda na saturação de oxigênio. A situação em Corumbá exige atenção e o cumprimento das medidas preventivas para conter o avanço da SRAG.

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