A Prefeitura de Campo Grande, Exército brasileiro, com o 9° grupamento de Saúde viabilizaram parceria para ajudar a combater uma possível epidemia de Dengue, que está prevista para o inicio de 2016. Segundo o prefeito da capital Alcides Bernal, “Essa parceria que estamos firmando com o Exército Brasileiro é muito importante para a população de Campo Grande. O Exército tem pessoas com muita expertise em várias áreas e, principalmente, em saúde pública em momento de guerra. Temos que fazer com que a sociedade entenda que a dengue é um problema nacional e temos que trabalhar com a prevenção e com o apoio do Exército vamos minimizar o impacto da epidemia prevista pelo LIRAa (Levantamento de Índice Rápido do Mosquito Aedes aegypti) “.
Segundo o coronel José Roberto de Melo Queiroz, essa parceria entre o Exército e a Prefeitura de Campo Grande já ocorreu diversas vezes não só na Capital, mas também em várias cidades do país. “Na realidade, hoje foi o primeiro encontro da Prefeitura com o Exército para sabermos quais são as necessidades e, numa próxima reunião, vamos ver o que o CMO (Comando Militar do Oeste) pode ajudar nas ações. Eu acredito que como já é de costume a ação do Exército na prevenção e combate a Dengue deve ajudar, mas precisamos ainda ver a viabilidade real de apoiarmos, como já fizemos em anos anteriores”, explica.
De acordo com o secretário de Saúde de Campo Grande, Ivandro Correa Fonseca, a expectativa dessa parceria é a melhor possível, pois a previsão de que a cidade enfrente uma epidemia de dengue é grande e o objetivo é cuidar para que não ocorra o mesmo problema que em 2013, com mais de 18 mil casos notificados e 12 mortes em função da dengue.”Temos que tentar minimizar o impacto na população, usando de conscientização. Não podemos deixar essa probabilidade de uma mega epidemia de dengue em 2016 ficar fora de controle. Temos que combater todos os dias a dengue . Vamos ter que fazer, em dois meses, o que não foi feito em dois anos para evitar essa mega epidemia”,comenta o secretário de Saúde.
Ele explica, ainda, que um dos agravantes do aumento de casos de dengue em Campo Grande foi o acúmulo de lixo nas ruas da cidade em razão da paralisação da coleta de lixo. Fonseca explica que do inicio do ano até hoje foram 6.325 notificações e 2.684 casos confirmados de dengue, com quatro casos graves e duas mortes.