Proposta de lei enviada pelo governo pra apreciação dos deputados visa tornar concurso para a Polícia Civil mais rigoroso e eficaz

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Uma das novidades da proposta é a inclusão de uma cláusula que obriga os candidatos a ressarcir ao Estado os custos da formação policial caso desistam do curso ou não tomem posse.

Uma nova proposta de lei busca reformular o processo seletivo para ingresso na Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, tornando-o mais rigoroso e eficaz. A proposta, encaminhada à Assembleia Legislativa, divide o concurso em duas etapas distintas, com o objetivo de garantir que apenas os candidatos mais qualificados e idôneos ingressem na corporação.

Duas etapas para um processo mais completo:

A primeira fase do concurso será composta por diversas avaliações, como provas escritas, práticas e orais, além de exames psicológicos, médicos e odontológicos. Os candidatos também passarão por um teste de aptidão física e por uma investigação social detalhada, que acompanhará o candidato desde o início do processo seletivo até o momento da posse.

A segunda fase consiste em um curso de formação policial, que terá caráter exclusivamente eliminatório. Essa etapa visa qualificar os candidatos aprovados nas fases anteriores, preparando-os para as atividades da carreira policial.

Uma das novidades da proposta é a inclusão de uma cláusula que obriga os candidatos a ressarcir ao Estado os custos da formação policial caso desistam do curso ou não tomem posse. Essa medida visa evitar o desperdício de recursos públicos e garantir que as vagas sejam ocupadas por aqueles que realmente desejam ingressar na corporação.

Próximos passos:

A proposta de reestruturação do concurso será analisada pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa. Após a aprovação na CCJR, o projeto seguirá para as comissões de mérito e, por fim, será submetido à votação em plenário.

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