Projeto Florestinha completa 23 anos formando cidadãos responsáveis socioambientalmente

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Campo Grande (MS) – Nesta segunda-feira (23), o Projeto Florestinha completa 23 anos. O projeto, criado em 1992, teve como objetivo inicial de minimizar problemas de invasões por crianças e adolescentes para caçar animais com estilingues em uma Reserva Florestal no bairro Jardim Presidente.

Da ideia inicial de minimizar os problemas ambientais surgiu a possibilidade de socializar as atividades, retirando e não permitindo que crianças e adolescentes carentes dos bairros circunvizinhos à Unidade de Conservação fossem às ruas, enquanto seus pais precisavam trabalhar para retirar o sustento.

Com o passar do tempo, a visão de cidadania, disciplina e Educação Ambiental dominaram o Projeto. Por lá, passaram crianças e adolescentes que hoje servem à sociedade como jornalistas engenheiros, empresários, administradores e diversas outras profissões.

Atualmente o Projeto Florestinha da Capital, em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS) atende a 120 crianças e adolescentes carentes. Um, localizado no Parque Cônsul Assaf Trad funciona como um Centro de Educação Ambiental, em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (SEMADUR), atendendo com trabalhos de Educação Ambiental em escolas, inclusive no interior, e recebendo alunos no local de funcionamento do Projeto. Em 2013 o CEA/FLORESTINHA atendeu 11.913 e, em 2014 atendeu 7.870 alunos em Educação Ambiental. Os trabalhos de Educação Ambiental são realizados em forma de “Oficinas”, sendo as seguintes:

  1. Reciclagem de papel, com palestra sobre os problemas relacionados aos resíduos sólidos.
  2. Visitação ao museu de animais e peixes taxidermizados (empalhados), com palestra sobre fauna, pesca, atropelamentos de animais silvestres.
  3. Casa da Energia. Trata-se de uma maquete de uma residência com todos os locais de consumo de energia (lâmpadas, chuveiros, ar condicionado, geladeira, micro-ondas etc.). Com esta oficina é realizada a discussão e informação sobre os tipos de energia e a importância ambiental de se economizar este recurso.
  4. Apresentação do teatro de fantoches, com peças sobre as questões ambientais, como: desmatamentos, incêndios florestais e resíduos sólidos.
  5. Ciclo da Água, com palestras sobre o uso sustentável, poluição e escassez dos recursos hídricos
  6. Plantio de Mudas, com palestra sobre desmatamento, erosões e importância da flora.

Com esse formato, além de as crianças não estarem na rua, ainda realizam trabalho preventivo fundamental para a minimização dos problemas ambientais que é a Educação Ambiental.

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