Um policial penal de 52 anos está sendo investigado por pornografia infantojuvenil após filmar uma adolescente de 16 anos tomando banho pela janela do banheiro do apartamento da vítima, em Campo Grande. O caso está sendo investigado pela DEPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente). O policial, que está cedido para a Assembleia Legislativa, tem histórico de passagens por violência doméstica.
O incidente ocorreu em 24 de abril deste ano, quando a irmã da vítima procurou a delegacia. Conforme informações, a adolescente estava morando no apartamento da irmã. No dia 24, após ir a um parque e voltar para casa, a jovem foi tomar banho. No reflexo do espelho no banheiro, ela percebeu a mão de uma pessoa com um celular. Em seguida, gritou e contou à irmã o que havia ocorrido. Pelas imagens fornecidas pelo porteiro do prédio, foi possível ver que o policial penal era o autor do crime.
O policial possui diversas passagens por violência doméstica. Em 2022, a ex-mulher do policial penal registrou um boletim de ocorrência em que era ameaçada por ele. “Se for registrar um boletim não vai dar em nada, pois tenho influência”, teria dito o agressor na ocasião.
Um PAD (Procedimento Administrativo Disciplinar) foi instaurado, segundo a Agepen. A instituição informou que o servidor mencionado está cedido há 18 anos e, portanto, não exerce atualmente nenhuma função na estrutura da Agepen. A Agepen declara que, até o momento, não recebeu comunicação oficial da Polícia Civil sobre o fato. Assim que houver o recebimento dessa comunicação, mesmo estando o servidor cedido, será imediatamente instaurado um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) pela Corregedoria da Agepen, conforme os trâmites legais.
Confira a nota
“O servidor mencionado encontra-se cedido há 18 anos e, portanto, não exerce atualmente nenhuma função na estrutura da Agepen. A instituição informa que, até o momento, não recebeu comunicação oficial da Polícia Civil sobre o fato. Assim que houver o recebimento dessa comunicação, mesmo estando o servidor cedido, será imediatamente instaurado um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) pela Corregedoria da Agepen, conforme os trâmites legais.”