Polícia Civil cumpre mandados de prisão contra padrasto e mãe de criança em coma na Santa Casa: Investigação apura suspeitas de agressões

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Na manhã desta quinta-feira (1º), a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), cumpriu mandados de prisão temporária contra o padrasto e a mãe de uma criança de 2 anos, atualmente internada em coma na Santa Casa da Capital.

O padrasto havia sido detido pela Polícia Rodoviária Federal em Terenos no dia 30 de janeiro, sendo liberado após o depoimento, pois na ocasião não havia mandados de prisão expedidos. A mãe também prestou depoimento, assim como a avó da criança, que relatou que o companheiro da filha já havia agredido as crianças e a mulher.

Na delegacia, o padrasto afirmou que estava separado da mãe da criança há três semanas, e que se conheceram há quatro meses, passando a morar juntos há dois meses. Alegou ter se separado devido a uma traição que descobriu. O suspeito negou ter agredido a criança e alegou estar procurando emprego no dia do incidente.

O homem afirmou ter recebido uma ligação da ex-companheira informando sobre o ocorrido com o menino e negou estar no local, embora duas testemunhas o tenham reconhecido. Ele alegou ter emprestado o celular para a mãe da criança chamar socorro, pois o filho estava tendo espasmos.

O suspeito também afirmou que a mulher “surtava” com os filhos e brigava frequentemente na rua. Relatou ter fugido com medo de um boletim de ocorrência por violência doméstica registrado contra ele. Com 25 passagens pela polícia desde 2015, suas acusações incluem ameaça, tentativa de roubo, roubo majorado, violência doméstica, e foi preso pela Derf em 2021.

A avó, em seu depoimento, mencionou possíveis agressões sofridas pela mãe e pelo menino pelo padrasto. Ela soube do acidente pelo qual o menino teria passado, mas descobriu que o neto estava gravemente machucado ao chegar ao hospital. A avó questionou a capacidade da filha de causar danos ao menino, sugerindo que as agressões poderiam ter sido causadas pelo namorado da filha, alegando que já havia ouvido falar sobre agressões à mãe e às crianças. A avó mencionou ainda que a filha tinha um olho roxo devido a uma briga com ex-colegas da escola, versão corroborada pela mãe ao ser questionada sobre o machucado no olho.

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