PEC para acabar com a jornada 6×1 ganha força, mas ainda enfrenta desafios

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A proposta de acabar com a jornada de trabalho em escala 6×1, defendida pela deputada federal Erika Hilton (PSol-SP), tem ganhado força nas últimas semanas, impulsionada por uma intensa mobilização nas redes sociais. A PEC, que busca reduzir a jornada de trabalho para 36 horas semanais, distribuídas em quatro dias, já conta com o apoio de 79 deputados, mas ainda precisa de mais assinaturas para iniciar a tramitação no Congresso Nacional.

A mobilização online, liderada pelo movimento Vida Além do Trabalho (VAT), tem sido fundamental para pressionar os parlamentares a aderirem à proposta. A hashtag #NikolasFerreiraNaoAssinou, por exemplo, viralizou nas redes sociais, cobrando posicionamento do deputado sobre a PEC.

A proposta de Erika Hilton busca alterar a Constituição Federal para garantir o direito a uma jornada de trabalho mais curta e um descanso mais adequado aos trabalhadores. A deputada argumenta que a escala 6×1 é desumana e prejudica a saúde mental e a qualidade de vida dos trabalhadores.

Desafios e próximos passos

Apesar do avanço da proposta, ainda há desafios a serem superados. A PEC precisa de 171 assinaturas para iniciar a tramitação na Câmara dos Deputados e, posteriormente, precisa ser aprovada em dois turnos de votação por 308 deputados.

A resistência de alguns setores da sociedade, como empresários que alegam que a redução da jornada de trabalho pode impactar a produtividade e a competitividade das empresas, também é um desafio a ser enfrentado.

A aprovação da PEC representa um avanço significativo na luta por melhores condições de trabalho no Brasil. No entanto, o processo legislativo é longo e complexo, e a aprovação final da proposta ainda é incerta.

Palavras-chave: jornada de trabalho, 6×1, PEC, Erika Hilton, trabalho, direitos trabalhistas, saúde mental, qualidade de vida, Congresso Nacional.

A extinção da escala 6×1 enfrenta diversos desafios, como:

  • Impacto econômico: Muitas empresas argumentam que a mudança na jornada de trabalho pode gerar custos adicionais e impactar a competitividade.
  • Resistência de alguns setores: Alguns setores da economia, como o comércio e a indústria, podem ser mais resistentes a mudanças na jornada de trabalho.
  • Complexidade da legislação trabalhista: A legislação trabalhista brasileira é complexa e abrange diversas categorias profissionais, o que exige uma análise cuidadosa para garantir que a mudança na jornada de trabalho seja justa e equitativa para todos.

Apesar dos desafios, a discussão sobre o fim da escala 6×1 é fundamental para garantir condições de trabalho mais justas e dignas para todos os trabalhadores. É preciso encontrar soluções que conciliem os interesses dos trabalhadores, das empresas e da sociedade como um todo.

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