Com o registro de pelo menos 532 casos de tuberculose em 2022, a Prefeitura de Campo Grande decidiu tornar obrigatório o uso de máscaras de proteção facial para os profissionais de saúde. A medida será aplicada aos profissionais que trabalham em postos de saúde onde houver casos confirmados da doença.
A eficiência foi publicada em uma edição extraordinária do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) nesta terça-feira (9) pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). De acordo com a publicação, essas medidas visam prevenir a transmissão da tuberculose nas Unidades de Pronto Atendimento e nos Centros Regionais de Saúde do município.
Assim, os profissionais de saúde devem utilizar máscaras do tipo N95/PFF2 durante o atendimento clínico a pacientes suspeitos ou com diagnóstico laboratorial ou por exames de imagem de tuberculose pulmonar.
Além disso, eles devem disponibilizar máscaras cirúrgicas para todos os pacientes com sintomas clínicos, como tosse, ou com tuberculose. Pacientes de postos e unidades de saúde que não possuem quartos privativos devem usar máscaras em tempo integral, principalmente se estiverem compartilhando enfermarias, como alertado pela Sesau.
A tuberculose em Campo Grande A tuberculose é uma doença infectocontagiosa que afeta principalmente os pulmões, mas também pode afetar outros órgãos. Com o registro de 532 casos em 2022 em Campo Grande, os profissionais de saúde reforçam a importância da vacinação BCG e do diagnóstico precoce como principais medidas de prevenção da doença.
Vale ressaltar que a forma pulmonar da tuberculose é a mais comum e, portanto, recebe maior atenção por parte da saúde pública. A forma extrapulmonar, quando a doença afeta outros órgãos, ocorre com mais frequência em pessoas diagnosticadas com HIV, especialmente aquelas com comprometimento imunológico.
Lu Barreto