Pais acusados de homicídio qualificado pelo falecimento do filho de 2 anos em Campo Grande

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Eduardo José Barbosa e Marcieli de Jesus Vieira enfrentam acusações de homicídio qualificado por motivo fútil e meio cruel, após a morte de seu filho de 2 anos e 5 meses. O caso, que tramita em segredo de Justiça, está em processo de julgamento e, no dia 5 de junho, foram ouvidas algumas testemunhas.

O bebê ficou em coma por 20 dias na Santa Casa de Campo Grande antes de falecer na tarde de 12 de fevereiro deste ano. O casal estava preso desde o dia 1º de fevereiro, sob suspeita de espancar a criança. De acordo com a Polícia Civil, Eduardo e Marcieli apresentaram várias versões inconsistentes sobre as lesões da criança ao acionar o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

Eduardo, de 24 anos na época da prisão, é acusado de causar diretamente os ferimentos que levaram o menino ao coma. Marcieli enfrenta a acusação de homicídio doloso por omissão. Se condenados, ambos podem ter suas penas aumentadas pela Lei Henry Borel, que prevê penas mais severas para crimes contra menores de 14 anos.

A audiência agendada para 29 de julho foi cancelada, e ainda faltam depoimentos e o interrogatório dos réus. O juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, decidirá se o casal será submetido a um júri popular após a conclusão dessas etapas processuais.

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