Operação “Sign Off” desmantela esquema milionário de comércio ilegal de eletrônicos e resulta em apreensão de R$ 4 milhões em iPhones

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A Polícia Federal e a Receita Federal uniram forças em uma operação descrita como “Sign Off”, visando desmantelar uma organização sofisticada criminosa especializada na distribuição ilegal de dispositivos eletrônicos, em especial aparelhos celulares iPhone, sem o pagamento de impostos. A ação resultou na apreensão de aproximadamente 300 iPhones contrabandeados do Paraguai, avaliados em R$ 4 milhões.

A operação teve como alvo uma extensa rede de compra e venda de eletrônicos de origem ilícita, suspeita de movimentar cerca de R$ 120 milhões ao longo do último ano e meio. As investigações revelou um esquema sofisticado em que os criminosos utilizavam empresas de fachada e laranjas para efetuar transações financeiras e evitar o pagamento de impostos.

Durante a operação, foram fiscalizadas 26 suspeitas de empresas, das quais cinco tiveram suas atividades suspensas devido à evidência de envolvimentos no esquema ilegal. As redes sociais dessas empresas exibem anúncios de dispositivos eletrônicos, como iPads e MacBooks, enquanto os proprietários ostentavam estilos de vida luxuosos em seus perfis pessoais.

Uma análise minuciosa dos dados bancários e fiscais dos suspeitos revelou que eles operavam empresas fictícias em nome de laranjas para garantir pagamentos por posses no exterior. Um dos suspeitos foi detido em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, aprofundando ainda mais a complexidade do caso.

A operação mobilizou um contingente de 180 fiscais e 74 auditores fiscais e analistas tributários, os quais cumpriram 50 mandados de busca e apreensão em várias localidades, incluindo Ponta Porã (MS), Cuiabá (MT), Várzea Grande (MT), Sinop (MT). ), Alta Floresta (MT), Rondonópolis (MT) e Ribeirão Preto (SP).

Os indivíduos investigados poderão responder por descaminho, organização criminosa, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Caso condenados, eles poderão enfrentar penas de mais de 20 anos de prisão, reforçando a gravidade do esquema desmantelado pela operação “Sign Off”.

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