Órgãos de imprensa da capital noticiaram, ontem (08/11), que os materiais necessários para o conserto da obra recém-inaugurada no Lago do Amor que ruiu com menos de um mês após a sua finalização terão um atraso de provavelmente um mês até que esteja à disposição da prefeitura para que o repara seja feito.
O rompimento da ponte na Av. Filinto Miller em função das chuvas ocorreu no dia 6 de janeiro desse ano e a prefeitura contratou “emergencialmente” e sem licitação, por R$ 3,8 milhões, a empresa que deveria fazer os trabalhos de recuperação. Foi tão emergencial que somete em abril a empresa começou os serviços no local com o prazo inicial de entregar tudo até 28 de julho. Em julho, a prefeitura constatou que seriam necessários mais 3 meses para o término dos trabalhos, repito, emergenciais.
No dia 26 de setembro a prefeitura entregou, finalmente, os serviços naquele que é um cartão postal e uma marca da cidade de Campo Grande. Um local que serve como área de lazer e prática esportiva para milhares de campo-grandenses e visitado por 9 em cada 10 turistas que escolhem a cidade como destino. Era uma boa notícia para a capital.
Entretanto, 30 dias depois, parte da a obra “emergencial” que durou 9 meses ruiu obrigando o fechamento da via de pedestres e ciclovia. A prefeitura voltou ao local, mobilizou técnicos próprios e da empresa e constataram que talvez tenha faltado alguma coisa. Apesar de ser uma ciência exata, essas coisas acontecem. Foi feito então um novo projeto para que, enfim, o problema fosse resolvido.
Com as notícias de ontem, sobre a dificuldade na obtenção dos materiais necessários para o fim da novela que só chegariam em dezembro muito provavelmente em 6 de janeiro de 2024 os moradores da capital possam ir apagar as velinhas do primeiro aniversário das intervenções no Lago do Amor. Se não chover, obviamente.