MPMS abre investigação contra coordenador do programa Mais Social por suspeita de compra de votos

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A Promotoria Eleitoral do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS) instaurou um procedimento preparatório eleitoral para investigar Taliel Vargas Costa Couto de Souza, coordenador do Programa Mais Social em Nioaque, cidade localizada a 187 quilômetros de Campo Grande. Taliel é suspeito de envolvimento em compra de votos, conforme divulgado nesta terça-feira (17) no Diário Oficial do Ministério Público, mas em sigilo.

O Programa Mais Social, promovido pelo Governo do Estado, oferece auxílio financeiro de R$ 450 mensais a famílias em situação de vulnerabilidade. Segundo o MP, o procedimento preparatório busca apurar denúncias de irregularidades quando os fatos ainda não estiverem completamente esclarecidos. Com base nas informações obtidas, o caso pode evoluir para um inquérito civil ou ação.

Apesar de a abertura do procedimento ser recente, as investigações sobre compra de votos no município já foram realizadas há meses. No dia 18 de setembro, a Polícia Federal cumpriu dois mandatos de busca e apreensão em operação que visava coibir práticas de coação aos eleitores que recebem o benefício.

Na ocasião, um servidor público foi acusado de ameaçar cortar o benefício do Mais Social caso os beneficiários não votassem em determinado candidato. Durante a operação, o prédio do programa foi alvo de buscas, com compreensão de computadores e celulares para análise.

O caso segue sob sigilo, enquanto as autoridades aprofundam as investigações para determinar responsabilidades.

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