Mistério cerca assassinato da corretora de imóveis em Campo Grande

0

Campo Grande, MS – O assassinato de Amalha Cristina Mariano Garcia, corretora de imóveis de 43 anos, encontrado em um matagal, continua a intrigar a Polícia Civil. Amalha foi vista pela última vez ao sair para cobrar uma dívida de R$ 20 mil de um ex-paquera. A polícia investiga diversas linhas, incluindo a possibilidade de latrocínio, uma vez que seu veículo, um Jeep Renegade, também está desaparecido.

Interrogatório do Ex-Paquera

A delegada Analu Lacerda, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), informou que o ex-paquera de Amalha, assim como outros ex-namorados, foi ouvido nesta quarta-feira (22) na 1ª Delegacia de Ponta Porã. Como testemunha, ele não é considerado suspeito no momento e foi liberado após prestar depoimento. “Ele não se enquadra no rol de suspeitos e não havia mandado contra ele”, esclareceu a delegada.

Possibilidade de Latrocínio

A hipótese de latrocínio está sendo considerada seriamente pelas autoridades, especialmente devido ao desaparecimento do Jeep Renegade de Amalha. A delegada Analu Lacerda enfatizou que todas as linhas de investigação estão sendo exploradas. “Não podemos descartar nenhuma possibilidade. Estamos ouvindo pessoas para esclarecer os fatos e avançar na investigação”, declarou Analu, sem dar mais detalhes para não comprometer as investigações.

Dívida e Avisos de Perigo

Amalha havia marcado um encontro com o ex-paquera para receber os R$ 20 mil que ele lhe devia. Amigos e colegas a alertaram sobre o risco de se encontrar com ele, mas Amalha estava confiante de que nada aconteceria, pois acreditava que o homem sabia de seus familiares policiais. Esta dívida e o encontro marcado são agora pontos centrais na investigação do caso.

O Caso

O corpo de Amalha foi encontrado na tarde do dia 21 por trabalhadores de uma empresa de segurança, em um matagal próximo ao Jardim Los Angeles, em Campo Grande. A corretora estava com as calças abaixadas, mas a polícia não encontrou sinais de violência sexual, acreditando que a roupa estava rasgada porque o corpo foi arrastado até o local. Um pedaço de madeira encontrado no local e marcas no rosto e na nuca da vítima indicam um possível ataque violento.

Investigação em Andamento

A delegada Analu Lacerda reafirmou o compromisso da Polícia Civil em investigar todas as possibilidades. “Estamos trabalhando com todas as linhas de investigação abertas para garantir que o responsável por este crime seja encontrado e levado à justiça”, afirmou.

O caso continua sob investigação rigorosa, e a polícia pede para que qualquer pessoa com informações que possam ajudar a esclarecer o crime entre em contato com as autoridades. A comunidade de Campo Grande aguarda respostas para o brutal assassinato que chocou a cidade.

.