Um membro do PCC (Primeiro Comando da Capital), anteriormente condenado por tráfico de drogas, é o principal suspeito de sequestrar e torturar uma mulher de 31 anos, ex-parceira de um traficante. O incidente chocante ocorreu em Campo Grande, onde uma vítima foi resgatada em cárcere privado por cerca de 5 dias antes de ser resgatada no último domingo (15).
O indivíduo ligado à facção criminosa havia sido preso em 2022, quando foi detido vendendo porções de macarrão base de cocaína na região central de Campo Grande. Durante a operação policial, os agentes encontraram pedras de droga em pequenos fragmentos que ele vendeu aos usuários pelo valor de R$ 5. Naquela ocasião, ele confessou ter vendido várias dessas pedras, lucrando cerca de quase R$ 100 no mesmo dia.
Em maio deste ano, o membro do PCC foi condenado a 2 anos e 6 meses de reclusão em regime aberto.
O resgate da mulher sequestrada e torturada nas proximidades da antiga Estação Ferroviária Trem do Pantanal em Campo Grande, onde ela foi encontrada amarrada, com os olhos vendidos, e amordaçada por um vigilante que passava pelo local. A Guarda Civil Metropolitana foi acionada e conseguiu libertá-la, constatando que a vítima estava consciente, embora não portase documentos de identificação.
A mulher relatada foi sequestrada devido ao sumiço de seu ex-marido, que supostamente teria envolvimento com o tráfico de drogas e material adquirido do PCC. Para obter informações sobre o paradeiro do ex-companheiro, membros da facção permaneceram em cárcere privado por cinco dias, submetendo-a a tortura física e psicológica. Durante esse período, ela foi mantida em diferentes casas, na companhia de diferentes pessoas, muitas vezes sob ameaça de armas de fogo, e relatos ter sido agredida com um pedaço de madeira.
