A Executiva Estadual do MDB (Movimento Democrático Brasileiro) de Mato Grosso do Sul se reuniu na tarde desta quarta-feira (4) para organizar as convenções municipais e definir os rumos da sigla para as eleições de 2026.
O presidente estadual do MDB, ex-senador Waldemir Moka, destacou que o principal objetivo é a criação do maior número possível de diretórios municipais. Essa medida visa atender a uma recente recomendação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que desestimula a formação de comissões provisórias. O número de integrantes dos diretórios variará entre 25 e 45, conforme o tamanho de cada município. “Pedimos que os deputados e vereadores ajudem a criar esses diretórios em suas bases”, ressaltou Moka.
Possível Federação com Republicanos
Outro ponto importante na pauta foi a possibilidade de o MDB formar uma federação com o Republicanos, partido do governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas. “Discutimos sim essa possibilidade e houve consenso de que o partido no Estado não vê problemas nessa união. Será bom para ambas as siglas”, avaliou Moka.
Apesar da possível federação, o dirigente garantiu que a união não influenciará o acordo do MDB de apoiar a reeleição do governador Eduardo Riedel (PSDB) em Mato Grosso do Sul. “Aconteça o que acontecer, vamos seguir com nosso compromisso aqui em Mato Grosso do Sul, que é estar junto com Riedel em 2026”, reiterou o ex-senador.
Para ser reconhecida pelo TSE, a federação MDB-Republicanos precisará de um estatuto próprio que defina a linha de atuação do novo grupo. Além do apoio a Riedel, Moka frisou que a federação também trabalhará na formação de chapas para deputados estaduais e, possivelmente, federais.
Participaram da reunião figuras importantes do partido, como o ex-governador André Puccinelli, os deputados estaduais Junior Mochi e Renato Câmara, os vereadores Coringa e Jamal Salem, o ex-vereador Loester Nunes de Oliveira, e membros da Executiva como Ernesto Elias Ourives, Mario David Côgo e Alfredo Luiz Martins.