O município de Ladário, situado em Mato Grosso do Sul, emerge como um exemplo de gestão fiscal responsável em meio aos desafios enfrentados por grande parte das cidades do estado. Segundo o Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) do 5º bimestre de 2023, encaminhado ao Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul, Ladário figura entre os seis municípios do estado que conseguiram manter os gastos da relação entre despesa corrente e receita corrente abaixo de 85%.
O destaque alcançado por Ladário reflete um trabalho árduo da gestão municipal, que mesmo diante de investimentos em diversas áreas, como infraestrutura, educação e saúde, conseguiu manter o equilíbrio das contas públicas. De acordo com o secretário municipal de Administração, Luciano Jara, a regularidade fiscal e orçamentária foi mantida mesmo com investimentos em maquinário, projetos de infraestrutura e reajuste salarial dos servidores públicos.
O secretário ressalta que alguns desafios, como a aquisição de equipamentos via emenda parlamentar e a execução de obras aguardando liberação de recursos, podem ter impactado os gastos municipais. Raimundo Veloso, da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), corrobora, destacando os aumentos de preços durante o período da pandemia, que afetaram os custos de diversos projetos.
Apesar dos desafios, Ladário conseguiu manter os investimentos em áreas essenciais, como educação e saúde, acima dos índices mínimos estabelecidos por lei. O secretário municipal de Finanças e Planejamento, Athos de Barros, enfatiza que as destinações constitucionais de receita foram cumpridas, garantindo que outros setores do município não fossem prejudicados.
O prefeito de Ladário, Iranil Soares, destaca o compromisso da gestão em organizar as contas públicas e buscar recursos por meio de emendas e parcerias em nível estadual e federal. Segundo ele, esse esforço permitiu realizar reformas e obras necessárias, além de valorizar os servidores municipais.
Diante desse cenário, Ladário se destaca como um exemplo de boa gestão fiscal, demonstrando que é possível promover o desenvolvimento local mantendo o equilíbrio financeiro e investindo de forma responsável nos setores prioritários para a comunidade.
