Mato Grosso do Sul enfrenta um cenário de crescente endividamento. De acordo com dados da Serasa, até julho deste ano, o número de inadimplentes no estado subiu 5,47% em comparação ao final de 2023, atingindo 1,096 milhão de pessoas. Esse crescimento é superior à média nacional, que registrou um aumento de apenas 1,34% no mesmo período.
A pesquisa revela que mais da metade da população economicamente ativa de Mato Grosso do Sul (50,97%) possui alguma dívida em atraso. O valor médio da dívida por inadimplente é de R$ 5.820, resultando em um total de R$ 6,381 bilhões em dívidas no estado.
Fatores que contribuem para o aumento da inadimplência:
- Baixa renda: A incapacidade de quitar dívidas está ligada à baixa renda da população, especialmente de trabalhadores do setor privado e de prefeituras.
- Falta de planejamento financeiro: A ausência de um planejamento financeiro adequado leva muitas pessoas a contraírem dívidas além de sua capacidade de pagamento.
- Custo de vida alto: A alta inflação e os juros elevados impactam o poder de compra da população e dificultam o pagamento das dívidas.
- Instabilidade econômica: A instabilidade econômica e as flutuações do mercado geram incertezas e dificultam o planejamento financeiro.
Consequências da inadimplência:
- Dificuldade em obter crédito: Pessoas com nome sujo têm dificuldades em obter crédito para comprar imóveis, carros e outros bens.
- Impacto na saúde mental: A inadimplência pode causar ansiedade, depressão e outros problemas de saúde mental.
- Dificuldade em realizar sonhos: A inadimplência impede que as pessoas realizem seus sonhos de consumo.
- O cartão de crédito é o principal responsável pela inadimplência em Mato Grosso do Sul, seguido por serviços, financeiras e varejo.
- É importante ressaltar que a inadimplência é um problema complexo que exige medidas tanto individuais quanto coletivas para ser resolvido.