Gestão de Adriane Lopes deixa carros da Prefeitura sem gasolina, sem pagamento, postos se recusam a vender para o executivo municipal

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Campo Grande, uma cidade conhecida por seu dinamismo e perspectivas de desenvolvimento entre as capitais, parece estar aprendendo uma nova arte sob a administração da prefeita Adriane Lopes (PP): a arte de parar no tempo. Em um exemplo notável de como não gerir a coisa pública, postos de gasolina credenciados pela Prefeitura decidiram fechar as bombas para a frota do executivo municipal. O motivo? Um inofensivo e, quem sabe, esperado descuido com pagamentos.

Enquanto parte da administração municipal se submete à pausa forçada, uma das secretarias mais afetadas é a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano). Comandada pela procuradora municipal Kátia Sarturi, a Semadur carrega a responsabilidade por setores vitais da cidade, desde o gerenciamento do licenciamento ambiental até a gestão do Plano Diretor. Agora, infelizmente, seus veículos estão descansando há dois dias sem combustível, num repouso que deixa ao Deus dará a fiscalização do meio ambiente e do desenvolvimento urbano.
Talvez esta pausa involuntária proporcione tempo para a reflexão sobre a importância de manter as engrenagens da administração pública em funcionamento. A falta de pagamento a fornecedores, em especial aos postos de combustíveis, pode parecer um detalhe trivial em meio à complexidade da gestão pública. Contudo, é exatamente esse tipo de “esquecimento” que revela um preocupante descaso com aspectos básicos da administração. Quem sabe, um dia, a Prefeitura de Campo Grande redescubra a importância de um bom relacionamento com seus fornecedores, voltando a colocar em movimento a máquina pública que hoje parece ter freado abruptamente.
Enquanto isso, a cidade observa perplexa e, quem sabe, com uma pitada de ironia, os veículos parados, à espera do momento em que poderão voltar a circular. Até lá, os campo-grandenses aguardam, ansiosos, o próximo capítulo desta novela que nos ensina como transformar a rotina administrativa em um exercício de paciência e criatividade. Afinal, nem todos os dias se pode ver uma cidade parar para respirar em meio à falta de gasolina.

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