Após um hiato em 2024, o Festival América do Sul está de volta a Mato Grosso do Sul com um investimento de R$ 6 milhões. O evento, que acontece de 15 a 18 de maio no Porto Geral de Corumbá, a 432 km de Campo Grande, promete agitar a região com grandes nomes da música e uma programação cultural diversa. O aporte financeiro foi confirmado por meio de um Extrato de Termo de Colaboração publicado no Diário Oficial do estado nesta sexta-feira (11).
Entre as atrações confirmadas, destacam-se a cantora Alcione, o grupo Pixote, o rapper Xamã, a dupla Duduca & Dalvan — acompanhada por uma orquestra — e o lendário Buena Vista Social Club, de Cuba. A Catedral Erudita, na Matriz de Nossa Senhora da Candelária, receberá uma orquestra com músicos de países como Argentina, Uruguai, Colômbia, Venezuela, Suriname e Guianas, reforçando a integração cultural sul-americana.
O festival também homenageará dois ícones da música regional: Francisco Ignácio da Silva Neto, o Tim, primeiro compositor sul-mato-grossense a gravar um disco, com o samba-canção “Silêncio Noturno”, e Mário Zan, autor da clássica “Chalana”. Ambos faleceram em 2017 e 2006, respectivamente.
Com uma estrutura planejada para quatro dias de evento, o 18º Festival América do Sul contará com dois pórticos de entrada de cinco metros de altura, monumentos interativos “instagramáveis” e três espaços principais: o Palco do Porto, dedicado a apresentações secundárias; o Palco Principal, em formato de concha com acústica otimizada e proteção contra chuvas leves; e o Monumento Central, que simboliza a união dos povos sul-americanos.
O termo de colaboração, assinado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, representada por Eduardo Mendes Pinto, e pela Associação dos Artistas, liderada por Arnaldo Catalan Júnior, tem vigência até 31 de abril de 2026. O festival promete não apenas entretenimento, mas também um espaço de conexão cultural e celebração da identidade sul-americana.
