Campo Grande (MS) – A partir do dia 30 de novembro o Programa Estadual de DST/ AIDS e Hepatites Virais da Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Mato Grosso do Sul inicia as ações que celebra o Dia Mundial de Luta Contra Aids, celebrado no dia 1º de dezembro. As ações começam com a realização de testes rápidos no Comando Militar do Oeste em um trabalho conjunto com técnicos da Gerência de Atenção à Saúde do Homem da SES.
No dia 1º de dezembro, às 9h, a gerente técnica do Programa Estadual de DST/AIDS da SES, Danielle Martins realizará a palestra “HIV e AIDS” para servidores da Secretaria de Estado de Saúde. O objetivo é levar informações essenciais para os servidores e tirar dúvidas sobre a doença e a prevenção.
“A palestra abordará informações fundamentais para que as pessoas conheçam melhor a doença e possa se prevenir. O foco é sempre esclarecer dúvidas e falar da importância do tratamento imediato. Para isso, o Programa Estadual vem trabalhando para que o paciente tenha fácil acesso aos exames e também aos medicamentos. Este trabalho é ampliado através da parceria com os municípios com capacitação de profissionais, distribuição de informativos, medicamentos e testes rápidos”, disse Danielle.
A falta de informação vem sendo uma das principais barreiras para o tratamento efetivo da AIDS no âmbito nacional. De acordo com o Programa Estadual de DST/ AIDS, a falta de informações tem como consequência o tratamento tardio da doença. Em Mato Grosso do Sul, no ano de 2014, foram registrados 364 casos de AIDS, com os novos parâmetros de registro foram separados os casos de HIV positivo e de AIDS. Com isso, em 2015 foram registrados até novembro 312 casos de HIV positivo e 165 casos de AIDS.
A rede de assistência em Mato Grosso do Sul conta com 11 Unidades Dispensadoras de Medicamentos assim como 12 unidades com Serviço de Atendimento Especializado para o acompanhamento e tratamento de AIDS. O estado já conta em sua grade de medicamentos a Dose Fixa Combinada (DFC) que trás em um único comprimido, três medicamentos. Esta combinação faz parte do Protocolo Clinico de Tratamento de Adultos com HIV e AIDS do Ministério da Saúde, publicado em 2013.
O principal benefício está na redução do número de pacientes que não aderem ao tratamento. Com a oferta de três medicamentos em um único comprimido, tem-se um maior conforto posológico, a ingestão dos medicamentos fica facilitada, assim como a guarda e o transporte do medicamento, no cotidiano do paciente.