Desembargador é proibido de ir ao Tribunal de Justiça do MS durante investigação sobre soltura de mega traficante

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Desembargador Divoncir Shreiner Maran é proibido de acessar o Tribunal de Justiça do MS pelo STJ, em meio a investigação da PF sobre soltura questionável de megatraficante.

O magistrado, alvo da Operação Tiradentes, teve nove mandados de busca e apreensão cumpridos em Campo Grande e Bonito. Está suspenso das funções no tribunal, sob investigação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, com restrição de contato com outros envolvidos, sob ameaça de prisão preventiva.

A PF, em cooperação com a Receita Federal, realizou buscas no gabinete do desembargador no Parque dos Poderes e em residências. A investigação também abrange lavagem de dinheiro.

O caso envolve a concessão controversa de prisão domiciliar a Gerson Palermo, importante traficante nacional, por decisão monocrática de Divoncir, revogada posteriormente por outro juiz após a fuga do criminoso, que rompeu o monitoramento eletrônico. Os detalhes da investigação permanecem sob sigilo no STJ.

Palermo, um dos maiores traficantes do País, foi agraciado com decisão monocrática de Divoncir com prisão domiciliar e uso de tornozeleira eletrônica. A decisão foi contestada e no dia seguinte um outro magistrado revogou a decisão. No entanto, o bandido já havia rompido o monitoramento e fugiu. 

A investigação corre em segredo de Justiça no STJ. 

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