O deputado estadual Junior Mochi, do MDB, apresentou um projeto de decreto legislativo com o objetivo de declarar o tereré, uma tradicional bebida em Mato Grosso do Sul, como um patrimônio imaterial e cultural do estado. Essa iniciativa visa garantir a preservação, valorização e promoção do tereré como um símbolo cultural de Mato Grosso do Sul.
O tereré é uma bebida típica do Paraguai que foi incorporada à cultura sul-mato-grossense, sendo amplamente consumida e apreciada pela população local. Em 2020, o tereré recebeu a mesma declaração pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), sendo reconhecido como patrimônio imaterial da humanidade.
Segundo Mochi, reconhecer o tereré como patrimônio imaterial e cultural de Mato Grosso do Sul é uma forma de valorizar esse bem, que possui significado social, cultural e histórico. A bebida, compartilhada em roda de conversa, vai além de uma simples tradição, sendo um símbolo de união, amizade e acolhimento para o povo sul-mato-grossense.
É importante ressaltar que o tereré é preparado com erva-mate, água gelada e, em algumas ocasiões, pode ser acrescentado suco de limão, hortelã ou outras ervas. Essa bebida refrescante é muito apreciada principalmente durante os dias quentes do verão.
Embora o tereré seja encontrado em supermercados em todo o estado, o Mercadão Municipal de Campo Grande é considerado o local tradicional para a compra da erva para preparo da bebida. As bancas de erva de tereré são bastante conhecidas e visitadas pelos moradores da cidade em busca dos ingredientes para desfrutar dessa tradição cultural sul-mato-grossense.
O projeto de decreto legislativo apresentado por Junior Mochi busca oficializar e destacar a importância do tereré como um elemento integrante da identidade e cultura de Mato Grosso do Sul, reforçando seu valor histórico e social. A iniciativa está em andamento no âmbito legislativo e aguarda a análise e deliberação dos demais parlamentares do estado.