Diante dos tristes episódios que assombram gestantes e recém-nascidos em Corumbá, o Deputado Federal Geraldo Resende tomou medidas contundentes para exigir respostas e uma fiscalização eficaz dos órgãos competentes em relação às mortes recorrentes na cidade.
Após ser informado sobre os alarmantes casos de mortes envolvendo mães e bebês em Corumbá, o Deputado Resende apresentou uma petição ao Ministério Público Estadual, exigindo esclarecimentos sobre a situação da saúde pública local.
Em sua intervenção, o Deputado Resende destacou a urgência em garantir que todas as gestantes e recém-nascidos recebam os cuidados adequados durante o parto e o pós-parto, conforme preconizado pelo programa “Bem Nascer”. Ele ressaltou a importância de o Prefeito Marcelo Iunes prestar esclarecimentos sobre as falhas na gestão da saúde municipal que resultam em mortes evitáveis.
“É inadmissível que mães e bebês continuem perdendo suas vidas devido à falta de estrutura e cuidados adequados na saúde pública de Corumbá. Como criador do programa ‘Bem Nascer’, tenho lutado incansavelmente pela redução da mortalidade materna e infantil, e não posso tolerar a persistência dessas tragédias. É crucial que o Prefeito Marcelo Iunes assuma sua responsabilidade perante a população e adote medidas urgentes para evitar mais perdas”, enfatizou o Deputado Resende.
Com essa iniciativa, o Deputado Federal Geraldo Resende reafirma seu compromisso em defender os direitos fundamentais à vida e à saúde de todos os cidadãos, especialmente das gestantes e dos recém-nascidos. Ele aguarda que o Ministério Público conduza uma investigação minuciosa sobre as circunstâncias que levaram às mortes na saúde pública de Corumbá.
Apesar de ser o quarto maior município do estado e possuir a terceira maior arrecadação, Corumbá ainda não dispõe de uma UTI Neonatal em sua maternidade. Isso significa que, quando uma criança recém-nascida necessita de atendimento médico especializado com suporte à vida, o caso precisa ser encaminhado para outros municípios, o que nem sempre é viável a tempo.
Nos últimos anos, têm sido frequentes os casos de óbito de bebês e até mesmo de gestantes devido às condições precárias de atendimento e à falta de médicos especializados.
A única medida paliativa implementada ao atendimento de gestantes, a reforma do Centro Obstétrico da Maternidade, enfrenta desafios constantes. As obras, que deveriam ser concluídas, se arrastam em uma eterna pendência, com a empresa contratada não executando o serviço e uma nova licitação que parece não trazer expectativas de solução a curto prazo para o problema.
Fonte Folha MS