De acordo com as investigações os medicamentos falsificados tinham origem na Bolívia

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Na manhã desta quinta-feira (20), a Polícia Federal deflagrou a Operação Counterfeit para desmantelar uma quadrilha especializada na venda de medicamentos falsificados, que gerou um prejuízo de aproximadamente R$ 11 milhões aos cofres públicos do Paraná. A ação abrangeu diversas cidades, incluindo Campo Grande, Corumbá e Ladário, em Mato Grosso do Sul.

Ação Nacional

Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, além de ordens de sequestro de bens. A operação se estendeu a outras cidades como Curitiba e Francisco Beltrão (Paraná), Birigui e São Caetano do Sul (São Paulo), Rio de Janeiro, Nova Iguaçu (Rio de Janeiro) e Jacobina (Bahia).

Origem da Investigação

A investigação começou a partir de informações fornecidas pela Polícia Civil do Paraná, que indicaram que uma empresa vencedora de uma licitação em 2022 para fornecer imunoglobulina ao Hospital Geral de Curitiba estava envolvida no fornecimento de medicamentos falsificados.

Falsificação Confirmada

A Polícia Federal confirmou que os medicamentos eram completamente falsificados, desde as embalagens até a composição interna, que não continha imunoglobulina, substância essencial para pacientes com deficiências imunológicas.

Fontes dos Medicamentos

De acordo com as investigações, os medicamentos falsificados tinham origem na Bolívia. Dois estrangeiros, um deles estudante de medicina, foram identificados como os principais suspeitos pela comercialização dos produtos.

Impacto da Fraude

As imunoglobulinas são anticorpos vitais que circulam no sangue e desempenham um papel crucial no sistema imunológico. A falsificação desses medicamentos coloca em risco a saúde de inúmeros pacientes que dependem dessa substância para tratamentos médicos.

Declaração da Polícia Federal

“Os envolvidos estão sendo investigados por crimes como associação criminosa, fraude à licitação e falsificação de medicamentos,” informou a Polícia Federal em nota oficial.

Consequências

A Operação Counterfeit revela a amplitude da rede criminosa e a gravidade do impacto da venda de medicamentos falsificados no sistema de saúde pública. A ação conjunta de diversas delegacias da Polícia Federal e a colaboração com a Polícia Civil do Paraná foram fundamentais para desarticular essa operação criminosa.

A ação marca um passo significativo na proteção da saúde pública e na garantia da integridade dos processos de fornecimento de medicamentos, ressaltando a importância de uma vigilância constante e de uma ação coordenada entre diferentes órgãos de segurança.

De acordo com as investigações, os medicamentos tinham origem na Bolívia. Dois estrangeiros, um dos quais estudante de medicina, foram identificados como os principais suspeitos pela comercialização dos medicamentos.

As investigações revelaram que o grupo criminoso investigado conseguiu vender aproximadamente R$ 11 milhões em medicamentos falsificados de imunoglobulina para órgãos públicos no estado do Paraná.

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