Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) mostram que a Regional de Dourados fechou o ano de 2018, entre as mais seguras do Estado em relação a 2017.
Dos 12 delitos que são acompanhados diariamente pela Sejusp, 11 apresentaram redução significativa, entre eles estão os casos dos crimes contra o patrimônio com uma queda de 14,6% dos roubos, principalmente em relação as ocorrência envolvendo estabelecimentos sendo registradas 60 ocorrências em 2018, e em 2017 chegou a 80, isso significa queda de 25%. Em seguida estão os casos em vias públicas que conforme levantamento da secretaria a redução chegou a 14,7%, seguido dos casos em residências com 11,1% e em veículos com 7,3%.
Já os furtos apresentaram uma queda de 3,9%, destaque para os casos em residências com redução de quase 30%, passando de 1.534 em 2017 para 1.080 casos em 2018, quanto a veículos houve os números caíram 23,8%, ou seja, foram registradas 366 ocorrências em 2018 e 480 em 2017.
Apesar de estar localizada na faixa de fronteira e enfrentar diariamente o tráfico de drogas, os crimes contra a vida também sofreram redução em 2018 na Regional de Dourados, em comparação com 2017. Os homicídios dolosos, por exemplo, tiveram queda de 94 para 73 casos. A Sejusp também registrou queda em homicídios culposos no trânsito (-15,9%).
O dirigente da Sejusp, Antonio Carlos Videira, destacou que esse resultado acompanha os números registrados em Mato Grosso do Sul que também obteve redução em 11 dos 12 tipos penais que são monitorados. “Grande parte desse resultado se deve a otimização dos meios e aos investimentos do programa MS Mais Seguro, que contemplou todos os municípios do Estado e ainda a instalação dos núcleos regionais de inteligência, que proporcionaram melhorias na parte operacional. Ao todo foram implantados 11 núcleos regionais”, frisou o secretário.
Dourados também está entre as cidades que faz fronteira com o Paraguai contemplada com sistema de videomonitoramento, são 15 câmeras de vídeo instaladas em pontos estratégicos. “Quando você tem acesso ao monitoramento por meio de câmeras de segurança das vias públicas, você consegue reprimir crimes que são praticados contra o patrimônio. Às vezes, a câmera não está no local onde ocorreu o fato, mas tem uma próxima que possibilitará ao policial que está investigando os fatos dados importantes para prender o autor, e automaticamente prevenir outros crimes que aquele autor iria praticar”, explicou o secretário.
Sejusp