Criança de 1 ano confirmada com coqueluche, este é o primeiro caso em 2024 em Mato Grosso do Sul

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Mato Grosso do Sul confirmou o primeiro caso de coqueluche do ano, ocorrido em agosto na cidade de Coxim, a 252 km de Campo Grande. A vítima é uma menina de um ano, conforme informou a Secretaria de Estado de Saúde (SES). O caso foi identificado no dia 23 de agosto e é considerado isolado, sem ligação com o surto que tem afetado o estado de São Paulo, onde 192 casos foram registrados somente em julho.

Embora a coqueluche siga controlada no estado, as autoridades permanecem vigilantes. Em 2024, já foram investigados 16 casos, mas apenas o de Coxim foi confirmado. No ano passado, foram 34 investigações, resultando em cinco casos confirmados em Água Clara (2), Corumbá, Inocência e Sidrolândia.

Os anos anteriores também mostraram uma baixa incidência da doença no estado. Em 2022, nenhum dos 21 casos investigados foi confirmado, e em 2021, das 19 investigações, não houve casos positivos. Em 2020, foram quatro confirmações entre os 16 casos investigados, com registros em Campo Grande, Dourados e Iguatemi.

A coqueluche, uma doença bacteriana altamente contagiosa, pode ser prevenida principalmente pela vacinação, que deve ser administrada em três doses durante a infância, com reforços aos 15 meses e aos 4 anos. Adultos também podem precisar de reforços, pois a imunidade pode diminuir com o tempo. Além da vacinação, medidas como evitar contato com pessoas infectadas e práticas rigorosas de higiene são fundamentais para controlar a disseminação da doença.

Os sintomas da coqueluche variam de leves a graves e começam com sinais semelhantes a um resfriado, como mal-estar, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa. Com a progressão da doença, a tosse pode se tornar severa, prejudicando a respiração e podendo causar vômitos e exaustão extrema.

O tratamento envolve o uso de antibióticos para eliminar a bactéria e cuidados para aliviar os sintomas. Casos graves, especialmente em crianças, podem necessitar de hospitalização para um acompanhamento mais intensivo. A SES reforça a importância da vacinação e da atenção aos sintomas para evitar complicações e a propagação da doença no estado.

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