A instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara Municipal de Campo Grande, para investigar o transporte público, gerou debates acalorados antes mesmo do início dos trabalhos. O vereador Junior Coringa (MDB), um dos autores do requerimento, expressou o desejo de participar da comissão, o que levantou questões sobre possíveis conflitos de interesse. O presidente da Câmara, vereador Epaminondas Neto (PSDB), garantiu que a composição da CPI seguirá o regimento interno, mas que o colégio de líderes analisará a participação de Coringa.
Investigação focará em pontos cruciais do contrato de concessão
A CPI investigará a utilização da frota de ônibus, o equilíbrio financeiro do contrato após subsídios públicos e a fiscalização da prefeitura, por meio da Agereg e Agetran. A comissão terá representantes de diversos partidos, com a minoria garantindo um assento. O prazo para a composição da CPI é de 48 horas após a instalação, com previsão para quinta-feira (20).
Vereadores defendem transparência e interesse público
Em suas falas, os vereadores destacaram a importância da CPI para a população e defenderam a transparência na investigação. O presidente da Câmara, Papy, afirmou que a CPI está acima de interesses pessoais e que o objetivo é responder aos anseios da população. O vereador Beto Avelar, líder da prefeita Adriane Lopes, ressaltou a importância de focar nos pontos essenciais para a população.
Autor do requerimento busca garantir participação na CPI
Junior Coringa, autor de um dos requerimentos que deu origem à CPI, pediu para que seu protocolo fosse revisto, buscando garantir sua participação na comissão. O vereador Marquinhos Trad (PDT) se solidarizou com Coringa, defendendo que o autor do requerimento não pode ficar de fora da CPI. O vereador Dr. Lívio, outro autor do requerimento, destacou que a CPI focará em pontos cruciais do contrato de concessão, buscando expor as falhas e garantir melhorias para o transporte público.
