Casal de rezadores Kaiowá morre carbonizado em incêndio; comunidade indígena suspeita de crime motivado por intolerância religiosa

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Nhandesy Sebastiana e Nhanderu Rufino, um casal de rezadores da comunidade indígena Kaiowá, perderam suas vidas tragicamente em um incêndio ocorrido na madrugada desta segunda-feira (18) no território Guasuty, situado no município de Aral Moreira, a aproximadamente 400 quilômetros de Campo Grande. A comunidade indígena suspeita que o incêndio tenha sido causado criminosamente devido à intolerância religiosa e ao racismo religioso enfrentados pelos Kaiowá.

Uma publicação feita pelo perfil Kunangueatyguasu, no Instagram, declarou: “As primeiras informações sugerem que ambos foram vítimas de um ato criminoso, consequência de uma série de discursos de ódio, intolerância religiosa e racismo religioso recorrente em nossos territórios Kaiowá e Guarani. Isso ocorre em meio ao avanço desenfreado das religiões neopentecostais em nossas terras.”

A tragédia gerou indignação e preocupação entre os Kaiowá e a sociedade em geral, ressaltando a importância de combater a intolerância religiosa e proteger os direitos e a segurança das comunidades indígenas em todo o país.

As autoridades locais estão investigando o incêndio e suas possíveis causas. A comunidade Kaiowá exige justiça e a responsabilização dos responsáveis por essa terrível tragédia, enquanto busca promover a compreensão e o respeito entre as diferentes práticas religiosas presentes em suas terras ancestrais.

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