Caminhoneiro réu confesso do assassinato da corretora Amalha Cristina, afirmou ter conhecido a vítima por aplicativo de relacionamento

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Na tarde desta sexta-feira (24), o caminhoneiro Fabiano Garcia Sanches, de 38 anos, foi preso por força de um mandado de prisão temporária, solicitado em sigilo pela delegada Analu Lacerda Ferraz na madrugada de hoje. Sanches está sob custódia da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) e será interrogado formalmente na próxima segunda-feira, dia 27.

O caso, inicialmente investigado como latrocínio (roubo seguido de morte), pode ser reclassificado como feminicídio, crime relacionado à violência de gênero, devido a revelações sobre um possível envolvimento amoroso entre Sanches e a vítima, Amalha Cristina Mariano Garcia, de 43 anos. Segundo a Polícia Civil, Sanches alegou ter conhecido Amalha através de um aplicativo de relacionamento.

Confissão e Motivo

Em uma coletiva de imprensa realizada pelo comandante do Batalhão de Choque, tenente-coronel Rigoberto Rocha, foi informado que Sanches confessou o assassinato ao ser abordado enquanto dirigia um caminhão na Avenida Ministro João Arinos. O mandado de prisão foi expedido por volta do meio-dia. Rocha relatou que Sanches propôs a Amalha um golpe de seguro usando o carro da vítima, um Jeep Renegade. Quando Amalha recusou, a situação escalou para violência.

Detalhes do Crime

De acordo com a versão dada por Sanches aos policiais do Choque, após a recusa de Amalha, os dois discutiram e ele começou a agredi-la. Posteriormente, ele a colocou no carro e a levou para a região do porto seco, onde continuou as agressões. Quando Amalha estava enfraquecida, Sanches a colocou no porta-malas do Jeep e dirigiu por alguns metros. Retirou-a do carro e, após uma breve luta, desferiu o golpe fatal, arrastando o corpo até uma árvore próxima onde foi encontrado. Sanches afirmou ainda que deixou o local com o Jeep e entregou o veículo a uma pessoa não identificada.

Investigações em Andamento

O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil, que busca esclarecer todos os detalhes do crime. O relacionamento prévio entre o suspeito e a vítima está sendo analisado para determinar a correta tipificação do crime. A reclassificação para feminicídio poderá levar a uma pena mais severa devido à natureza de violência de gênero.

A Polícia Militar e a Polícia Civil trabalham em conjunto para identificar possíveis cúmplices e esclarecer todas as circunstâncias do assassinato. Mais informações serão divulgadas após o interrogatório formal de Sanches e conforme as investigações avancem.

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