A Polícia Civil investiga uma auxiliar de sala de uma escola particular de alto padrão em Campo Grande por suspeita de estupro de vulnerável. A vítima é uma menina de 5 anos. A auxiliar também é acusada de agredir outras crianças e praticar terrorismo psicológico contra os alunos.
A escola, localizada em um bairro nobre da capital, tem mensalidade de cerca de R$ 1,8 mil e atende principalmente crianças e bebês.
A mãe da vítima procurou a Delegacia de Pronto Atendimento à Criança e ao Adolescente (Depca) no dia 30 de setembro, após a filha apresentar vermelhidão e inchaço nas partes íntimas. A menina relatou que a auxiliar havia “secado” a região com força.
Desconfiada, a mãe levou a criança a uma pediatra, que a encaminhou para uma psicóloga. Durante as sessões de terapia, a menina fez desenhos de língua, beijos e monstros, e relatou que a auxiliar teria “secado” suas partes íntimas com a boca.
“Carimbo do beijo”:
A auxiliar teria criado um “jogo” com as crianças, dando “carimbos de beijo” em seus rostos e braços para ganhar confiança e, em seguida, abusar delas durante o banho, único momento em que não há câmeras de segurança na escola.
Terror psicológico e agressões:
A investigação aponta que outras crianças também foram vítimas de abusos e agressões por parte da auxiliar. Ela teria mostrado vídeos de monstros para as crianças, dizendo que eles iriam “comer suas pernas e braços”, além de agredir fisicamente os alunos.
Mudança de comportamento:
A menina de 5 anos começou a apresentar comportamentos agressivos após os abusos, como bater no irmão e fazer xixi na cama.
Investigação:
A advogada da família da vítima solicitou acesso às imagens das câmeras de segurança da escola para auxiliar na investigação. A Polícia Civil apura o caso para identificar todos os envolvidos e a extensão dos abusos.