O ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (MDB), afirmou que não descarta a possibilidade de concorrer ao cargo de prefeito de Campo Grande nas próximas eleições municipais, em 2024. Ele fez essa declaração em entrevista após reunião com a cúpula do PSDB na casa de Simone Tebet, ministra de Planejamento do governo Lula, nesta segunda-feira (14).
Puccinelli ressaltou que ainda não há uma definição sobre sua candidatura e que o PSDB não fez nenhum pedido específico a ele, assim como ele não fez nenhuma exigência ao partido. O ex-governador deixou o cargo de prefeito em 2004 com cerca de 60% de aprovação.
Em relação ao acordo firmado entre o MDB e o partido de Eduardo Riedel para as próximas eleições, Puccinelli explicou que o candidato mais forte prevalecerá, podendo contar com um possível vice do outro partido. Nas últimas eleições, no primeiro turno, Puccinelli obteve 107,2 mil votos em Campo Grande, enquanto o candidato do PSDB recebeu 72 mil votos, acabando por ser eleito.
O ex-governador também mencionou a possibilidade de um “pacto de não agressão” entre o MDB e o PSDB, caso ambos os partidos concorram nas eleições. Segundo ele, em caso de conflito, haveria uma disputa entre os dois partidos, mas sem ataques mútuos.
Puccinelli aproveitou para desmentir rumores sobre pedidos para incluir seus filhos em cargos públicos ou disputas eleitorais. Ele afirmou que não exigiu a inclusão de sua filha Denise como vice em Campo Grande, nem de seu filho André Júnior no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Segundo o ex-governador, tais informações são falsas.
A possível candidatura de André Puccinelli à prefeitura de Campo Grande nas próximas eleições promete movimentar o cenário político da capital de Mato Grosso do Sul, e os próximos desdobramentos serão acompanhados de perto pela população e pelos demais partidos políticos envolvidos na disputa eleitoral.
