A Organização dos Estados Americanos quer saber onde está Bigode, desaparecido em MS

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O desaparecimento de Antônio Martins Alves, um idoso de 84 anos que era defensor do meio ambiente em Mato Grosso do Sul, completou 21 meses no último domingo (16) e fará dois anos no próximo dia 16 de julho. Apesar de as autoridades terem iniciado investigações, nunca foi encontrada nenhuma pista sobre o paradeiro de Antônio, levando a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) a emitir medidas cautelares em seu favor.

A CIDH acredita que o idoso está em uma situação de grave risco, especialmente devido aos conflitos que Antônio teve com empresas e fazendeiros interessados na construção de estradas, desmatamentos e exploração do turismo. Além disso, o fato de Antônio ter histórico de conflitos e o furto de uma arma de fogo de sua propriedade dias antes de seu desaparecimento também aumenta as preocupações.

As autoridades envolvidas no caso acreditam que seu desaparecimento pode estar conectado aos conflitos socioeconômicos da região ou a conflitos com proprietários vizinhos. A Comissão solicitou ao Brasil que adotasse medidas necessárias para determinar o paradeiro de Antônio Martins Alves a fim de proteger seus direitos à vida e à integridade pessoal. Até hoje, nada foi encontrado e o desaparecimento do idoso continua sendo um mistério.

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