No sábado (28), o jogador de futebol do Corumbaense, Luís Cláudio Oliveira, conhecido como ‘Chicago’, foi preso por policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e do Batalhão de Choque na BR-262, transportando supermaconha em sua bagagem. A defesa do jogador agora pleiteia sua liberdade.
O advogado de defesa, Alessandro Farias, alega que Luís é réu primário e possui bons antecedentes. Segundo ele, “não há elementos nos autos que demonstrem que a liberdade do acusado representaria um risco para a ordem pública, o andamento do processo ou a aplicação da lei penal.” A defesa propõe a liberdade com medidas cautelares, incluindo o monitoramento eletrônico, e argumenta que não existem indícios de que o acusado possa interferir na instrução do processo, ameaçar testemunhas ou tentar destruir evidências.
O jogador de futebol, que também trabalha na prefeitura de Corumbá com um salário de R$2.500, afirmou que concordou em transportar a supermaconha em troca de um pagamento de R$3.000. No entanto, ele não revelou para quem a droga seria entregue, o que levou a polícia a solicitar a quebra do sigilo telefônico de Chicago.
A prisão ocorreu durante a viagem da equipe para Campo Grande, onde jogariam contra o São Gabriel. O ônibus que transportava os jogadores foi parado pelas autoridades, que ao revistar as bagagens encontraram a mala contendo a supermaconha, avaliada em R$50.000.
Diante das circunstâncias, o jogador recebeu voz de prisão e foi conduzido à delegacia. De acordo com informações, Chicago estava viajando com a equipe apenas para realizar exames cardíacos de rotina.