O cenário político em Corumbá, cidade localizada no estado de Mato Grosso do Sul, está sendo marcado por uma série de dificuldades enfrentadas pelo pré-candidato oficial, o que tem gerado um clima de desespero entre os interessados em manter o controle da cidade. Nesse contexto, têm surgido denúncias de crimes graves, como perseguição, campanha eleitoral antecipada e assédio moral, colocando em evidência as tensões pré-eleitorais. Servidores municipais revoltados com a situação decidiram denunciar a pressão a que estão sendo submetidos e revelar as práticas ilícitas envolvidas.
Segundo relatos enviados à redação de forma anônima, os servidores têm enfrentado ameaças, incluindo a suspensão de gratificações, benefícios, punições e até mesmo a exoneração de seus cargos, caso não “abraçassem a causa” e apoiassem o pré-candidato indicado pelo atual prefeito para as eleições do próximo ano.
Uma das estratégias utilizadas pelos coordenadores dessas ações é transformar grupos de trabalho no WhatsApp, originalmente criados para facilitar a comunicação entre os servidores, em grupos de apoio ao projeto político em questão. De acordo com as denúncias, esses grupos estão se tornando ferramentas de fiscalização, pressão e perseguição. Administradores estariam removendo membros que não estão alinhados com a pré-candidatura, transformando o ambiente digital em um espaço de incertezas e temor.
O clima eleitoral contaminou inclusive os profissionais, que, por receio de sofrerem represálias, acabam executando ações determinadas nesses ambientes que deveriam ser utilizados para promover a eficiência do serviço público.
Sob condição de anonimato, uma fonte revelou à reportagem que possui documentos que evidenciam a conduta criminosa de pessoas ligadas aos coordenadores do projeto político, com o intuito de viabilizar a candidatura do pré-candidato. Esses documentos devem ser entregues ao Ministério Público nos próximos dias, buscando a devida investigação e a responsabilização dos envolvidos.
Denúncia
Denúncia de Perseguição, Campanha eleitoral antecipada e Assédio Moral a servidores dentro da SMASC na Prefeitura de Corumbá
Quero DENUNCIAR perseguição a servidores, assedio moral e campanha eleitoral antecipada utilizando toda a estrutura da secretaria municipal de assistência sócial de corumba – SMASC para fins eleitoreiros e campanha eleitoral antecipada pra o senhor luiz Antônio chamado de Pardal.
Eu, assim como outros colegas, somos servidores públicos concursados, passamos no concurso público com nosso esforço. Eu e outros colegas servidores aqui da Prefeitura efetivos não gostamos muito de nos envolver em política, todos sabemos que temos esse direito. Queremos votar e trabalhar no candidato ou candidata que acharmos melhor na hora certa.
Nos últimos meses, eu e tantas outras colegas de trabalho da SMASC e de outras secretarias também, que trabalham junto ou em ações conjuntas conosco aqui na SMASC homens também, estamos sendo pressionadas, assediadas e ameaçadas de perder gratificação, corte de ponto por ter que atender alguma urgência pessoal, ou sofrer algum tipo de punição se não ajudarmos pra eleger o Pardal. É um absurdo. Isso não é certo.
Aqui no nosso trabalho na SMASC fazemos parte de um grupo no watzap de trabalho, p mobilização. Vimos que alguns colegas da SMASC e de outras secretarias parceiras foram excluídos. Esse grupo era de nosso trabalho. Nesse grupo esta nossa secretaria amanda iunes mulher do prefeito, a gladis mulher do candidato pardal e vários outros chefes e colegas servidor da SMASC. Infelizmente vemos algumas colegas ser excluídas desse grupo de zap da SMASC por não estar fazendo campanha pra o pardal no meu serviço, com as pessoas que atendo. Ou não estarem fazendo a campanha pra o pardal do jeito que a secretaria quer. O grupo de zap da secretaria SMASC que era do nosso trabalho pra gente trabalha derepente virou uma coisa pra se fazer campanha e fiscalizar agente se estamos na eleição do pardal. Virou uma perseguição. Eu e outras também estamos com medo de fazerem alguma coisa pra gente perder nosso serviço. Isso não esta certo agente ser ficar sendo ameaçadas de ser punidas por não querer fazer campanha politica com as pessoas que atendemos.
Tudo isso a amanda mulher do prefeito e a gladis mulher do candidato pardal sabem, estão no grupo de zap e estão na frente mandando os comissionados a ficar em cima da gente p fazer politica e ver quem não está ajudando eleger pardal pra demitir, tirar gratificação ou fazer alguma coisa contra agente que não quer fazer campanha pra o pardal dentro da prefeitura ou não faz do jeito que eles mandam fazer. Incluir beneficiários e pior excluir injustamente só porque em certa casa não votam no pardal votam em outro candidato .
Os esquemas pra compra de votos estão sendo montados e colocando nossos nomes pra acompanhar se vota ou não.
O senhor Estácio também conhecido como batatinha e o senhor Marconi conhecido como macaco estão montando essas listas pra compra de voto obrigando agente a ser líder, responsável por acompanhar e cuidar um certo número de votos de6 famílias de casas.
Pedimos ajuda as autoridades pra acabar com isso dentro da SMASC, dentro de toda Prefeitura de Corumba.
Corumbá tem enfrentado um cenário político marcado por práticas condenáveis e prejudiciais ao funcionamento adequado das instituições democráticas. Denúncias de perseguição, campanha eleitoral antecipada e assédio moral têm surgido, revelando um clima de tensão e opressão entre os servidores municipais. Essas práticas, consideradas crimes eleitorais, não apenas afetam negativamente a vida dos servidores, mas também comprometem os serviços prestados à população.
É lamentável que, mesmo faltando um ano para as eleições, Corumbá já esteja vivenciando esse clima de perseguição e intimidação. Essas práticas, longe de fortalecer a democracia, representam uma afronta aos direitos individuais e à liberdade de escolha dos cidadãos. A utilização da máquina pública para interferir no resultado das eleições é inaceitável e vai contra os princípios fundamentais da democracia.
A gestão atual, em vez de se concentrar em melhorar a qualidade de vida dos corumbaenses e em proporcionar serviços eficientes, parece estar mais preocupada em garantir a eleição de seu sucessor. Essa postura revela uma falta de compromisso com o bem-estar da população e demonstra que a administração atual não foi capaz de cumprir suas responsabilidades de maneira satisfatória. A falta de ações concretas em todas as áreas administrativas, aliada à cidade suja e abandonada, ruas esburacadas e postos de saúde precários, são reflexos de uma gestão fraca e ineficiente.
Diante desse contexto, é essencial que os eleitores estejam atentos e acompanhem de perto as ações que ocorrem durante o processo eleitoral. É fundamental avaliar de forma coerente as propostas e os candidatos, levando em consideração o histórico e as realizações de cada um. O prefeito Marcelo, mesmo com sua gestão fracassada, parece estar ansioso em eleger seu sucessor, mas cabe aos eleitores questionarem os motivos por trás dessa pressa e analisar se os interesses da população estão sendo priorizados.
A população de Corumbá merece uma eleição transparente e democrática, na qual os candidatos apresentem propostas consistentes e comprometidas com o desenvolvimento do município. É hora de reavaliar as escolhas e buscar por líderes comprometidos em oferecer serviços de qualidade, infraestrutura adequada e uma gestão eficiente. Somente assim será possível construir uma cidade próspera, na qual os cidadãos possam desfrutar de uma qualidade de vida digna.
É fundamental que os órgãos competentes investiguem as denúncias de crimes eleitorais, garantindo a apuração dos fatos e a responsabilização dos envolvidos. Além disso, é preciso promover a conscientização e a participação ativa dos eleitores, para que juntos possamos construir uma sociedade mais justa e democrática.
A democracia é um bem precioso que deve ser preservado, e a voz dos cidadãos é fundamental