Menina trocada por 30 doses de crack na fronteira foi abusada e morta na frente da mãe

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Com a prisão de mais dois suspeitos envolvidos no caso da menina Luz Maida, de apenas três anos, encontrada morta em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã, novas revelações estão chocando a população a cada hora. Os dois suspeitos, um de 28 e outro de 32 anos, foram presos em diferentes bairros da cidade na tarde desta terça-feira pelo Departamento de Investigações de Homicídios.

O mais velho negou ter participado do crime, mas afirmou ter sido testemunha. Segundo depoimentos à polícia paraguaia, a mãe da vítima, de 42 anos, teria assistido aos abusos e assassinato da filha. De acordo com a testemunha, a mãe estava completamente drogada e trocou a filha por drogas. Após a “venda”, as quatro pessoas, incluindo a mãe, foram para uma casa abandonada, onde os homens passaram a judiar da menina até a morte.

Ainda segundo o depoimento, a mãe da vítima voltou à sua casa para buscar um balde com água para dar banho na menina, e eles tentaram apagar qualquer tipo de evidência do ocorrido. Segundo relatos, o homem de 32 anos vivia irregularmente em concubinato com a irmã de 12 anos da vítima há dois anos. Desde que o crime ganhou repercussão, ele fugiu, mas foi capturado pela Polícia Nacional.

Com a prisão de mais dois suspeitos no caso da menina Luz Maida, de três anos, encontrada morta em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, novas revelações chocam a população a cada hora. Os suspeitos foram presos em diferentes bairros da cidade e, embora um deles, de 32 anos, tenha negado participação, afirmou ter testemunhado o crime. Segundo depoimentos à polícia paraguaia, a mãe da menina, de 42 anos, teria assistido aos abusos e assassinato da filha.

De acordo com informações confirmadas pelo comissário Cesar Casco, chefe da Investigação Criminal da Polícia Nacional, após a mãe trocar a filha por drogas, as quatro pessoas envolvidas, incluindo a mãe, foram para uma casa abandonada, onde os homens passaram a abusar da menina até sua morte. Segundo relatos do suspeito, a mãe da vítima voltou para buscar um balde com água para dar banho na menina, mas, mesmo sob efeito de drogas, eles tentaram apagar qualquer tipo de evidência sobre o ocorrido.

Além disso, a polícia paraguaia resgatou a irmã de 12 anos de Luz Maida, que também foi entregue pela própria mãe em troca de drogas e estava sob os cuidados de um homem de 30 anos. A menina de 12 anos foi estuprada pelo padrasto e vivia com ele desde os 10 anos. Outros três irmãos da menina vão ficar sob a guarda da Defensoría da Criança.

Luz Maida, que era a caçula de sete irmãos, havia sido resgatada de uma boca de fumo junto ao irmão de 6 anos, dois meses antes de sua morte. Na época, a mãe já tinha sido encontrada no local consumindo crack com outros usuários de drogas.

Um dos policiais que acompanha o caso afirmou ao Jornal Midiamax que a família da menina tem um histórico de tragédias e que a mãe estava sob efeito de drogas, se mantendo “fria” durante as buscas pela filha desaparecida. A região em que a família vive é marcada pela extrema pobreza.

Luz Maida era a caçula de sete irmãos, com idades entre 6 e 25 anos. Após ser resgatada com seu irmão mais novo de uma boca de fumo dois meses antes de sua morte, ela foi vendida pela própria mãe em troca de drogas. A irmã mais velha, de 22 anos, chegou a ficar responsável pela menina e pelo irmão de 6 anos, mas os devolveu após ter que cuidar de seu próprio filho e sobrinho de 5 anos, após a prisão da irmã de 20 anos.

Essa mesma irmã de 20 anos, que teria negociado a venda da filha de 3 anos por 30 pedras de crack, está atualmente presa por tentar vender seu próprio filho. O irmão de 10 anos também teria causado problemas na vizinhança por roubar para comprar drogas com a mãe, e o irmão de 25 anos já tem passagens pela polícia.

A menina de 12 anos, irmã de Luz Maida, foi resgatada pela polícia paraguaia durante o velório da irmã. Ela vivia com um homem de 32 anos e teria sido estuprada pelo padrasto, também entregue à polícia pela própria mãe em troca de drogas. O promotor responsável pelo caso já solicitou a tutela dos irmãos mais novos da família e a prisão preventiva da mãe por homicídio, abuso sexual infantil e violação do dever de cuidar da filha.

Os dois foram presos nesta terça-feira (25)

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