Na manhã desta quinta-feira (16), o policial militar reformado José Roberto de Souza, de 53 anos que matou com três tiros na cabeça o empresário Antônio Caetano de Carvalho, 67 anos, se entregou na 1ª Delegacia de Polícia Civil.
Antes de se entregar o autor entrou em contato com escritórios de advocacia para representá-lo. Na delegacia o homicida chegou acompanhado do criminalista José Roberto da Rosa.
O policial militar foi interrogado pelo delegado Antônio Ribas, responsável pela investigação. Ainda não há informações sobre a arma usada no crime.
Opolicial reformado José Roberto de Souza relatou que o homicídio de Antônio Caetano, de 67 anos, não foi premeditado. O homicídio aconteceu na segunda-feira (13), no Procon, em Campo Grande.
“Sentia que a vítima estaria destratando ele, tratando de forma desrespeitosa”, comentou o delegado responsável pelo caso. Isso teria sido dito pelo policial reformado em depoimento, que prestou acompanhado do advogado José Roberto da Rosa.
Ainda segundo o delegado, o militar reformado se mostrou calmo durante o depoimento. “Ele não alega que foi premeditado”, afirmou o delegado. A princípio, o militar confirmou que andava armado, sendo que não teria levado a arma propositalmente.
Já no Procon, na segunda-feira (13), as partes discutiam quando Caetano teria levantado da cadeira. Em seguida, o PM também levantou e fez os três disparos.
Com isso, é apurado se o militar teria agido alegando que atirou como uma reação após Caetano se levantar, bem como todas as discussões anteriores.
Desacordo comercial entre as partes
De acordo com o advogado criminalista Jose Roberto, houve várias discussões anteriores com Caetano. Os dois tiveram problemas desde que José contratou os serviços de Caetano.
Os serviços contratados seriam para reparos na caminhonete do policial reformado, uma SW4, desde então, os dois teriam se desentendido por causa da nota fiscal.
Isso, porque segundo Souza, o valor que ele pagou foi de R$ 30 mil, mas a nota fiscal apresentada por Caetano tinha o valor de R$ 22 mil. Assim, ambos tiveram desentendimentos desde aproximadamente setembro de 2022.
A defesa alegou que um tom de deboche usado pelo vitima na audiência de segunda-feira foi a gota d’água para José Roberto. A arma de fogo do policial não foi localizada até o momento, a informação que se tem é que ele teria deixado a arma embaixo de um banco de concreto na região da Lagoa Itatiaia.
O caso é investigado como homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que impossibilite a defesa da vítima. Se confirmado o porte ilegal de arma de fogo, José Roberto também deve responder pelo crime.
O subtenente deixou a delegacia deitado no banco de trás da viatura da Corregedoria da PM.
O caso é investigado como homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que impossibilite a defesa da vítima. Se confirmado o porte ilegal de arma de fogo, José Roberto também deve responder pelo crime.
O subtenente deixou a delegacia deitado no banco de trás da viatura da Corregedoria da PM.