Ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) não estão felizes com uma medida provisória que altera a Lei Anticorrupção, que decreta que acordos de leniência com empreiteiras investigadas na Lava Jato deve ser encaminhados ao tribunal somente depois de assinados. De acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, eles entendem que foi a presidente Dilma Rousseff que pediu a mudança.
Antes da MP, eles conseguiam acompanhar todos os passos da negociação dos acordos. Agora, tem que decidir se aprovam ou rejeitam apenas quando o acordo estiver concluído. “A pressão será muito grande. Se rejeitarmos [um acordo de leniência], podemos ser responsáveis por quebrar uma empresa”, diz, anonimamente, um ministro do tribunal ao jornal.
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