Novas revelações sobre um suposto plano golpista no fim do mandato de Jair Bolsonaro (PL) vêm à tona. Mensagens interceptadas pela Polícia Federal mostram uma conversa entre o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, e o tenente Aparecido Portela, amigo pessoal do ex-presidente e suplente da senadora Tereza Cristina (Progressistas).
Na troca de mensagens, a palavra “churrasco” seria utilizada como um código para se referir ao plano golpista. Portela teria cobrado de Cid informações sobre quando o “churrasco” seria realizado, ou seja, quando o levante antidemocrático seria iniciado.
Em uma das mensagens, Portela diz a Cid: “O pessoal que colaborou com a carne está me cobrando se vai ser feito mesmo o churrasco. Pois estão colocando em dúvida a minha solicitação”. Cid, por sua vez, responde: “se quiser, eu falo com eles…para tirar da sua conta”.
A Polícia Federal investiga a trama golpista desde o início do ano e já indiciou diversos envolvidos. As mensagens trocadas entre Cid e Portela reforçam as suspeitas de que havia um plano organizado para subverter a ordem democrática.
O tenente Portela, que também é presidente do PL em Campo Grande, já havia sido citado em outras investigações relacionadas ao ex-presidente Bolsonaro.
As novas revelações sobre o caso geraram grande repercussão e levantaram questionamentos sobre a profundidade da trama golpista e o papel de cada um dos envolvidos.